Alaor Chaves, em entrevista na Rádio UEM FMA XVIII Semana da Física da UEM iniciou as atividades, nesta segunda-feira (15), debatendo a ciência para um Brasil produtivo. O tema foi explorado pelo professor Alaor Silvério Chaves, presidente da Sociedade Brasileira de Física. Ele destacou que o ritmo da pesquisa tecnológica no País está defasado em comparação com a produção científica. Nesse sentido, ressalta a necessidade de criação de uma empresa para o setor tecnológico nos moldes da Embrapa, que ele denominou de Empresa Brasileira de Ciência e Tecnologia Industrial (Embratec).

Durante a solenidade de abertura, a pró-reitora de Ensino, Ednéia Rossi, fez um balanço geral do ensino de graduação na UEM, falou sobre as últimas avaliações que colocam a UEM em destaque, informou sobre a aprovação do projeto do curso de graduação em Física a distância da UEM e destacou a importância da Semana da Física para o fortalecimento das atividades dos estudantes. Ainda durante a cerimônia, foi prestada uma homenagem à professora Marlete Zamprônio, falecida no mês passado.

O evento, que termina na sexta-feira (19), traz ainda temas intrigantes como Astronomia Indígena. O professor Germano Bruno Afonso (UFPR) é um dos maiores estudiosos da etno-astronomia no País. Ele vai abordar a representação que os povos indígenas fazem do céu, nesta quarta-feira (17), às 19h30, no anfiteatro do Bloco F-67. Segundo o professor, a observação do céu foi a base do conhecimento de várias sociedades antigas, que foram profundamente influenciados por fenômenos celestes. Ele explica que as atividades cíclicas, como plantio ou colheita de alimentos, eram determinadas pelo surgimento ou desaparecimento de estrelas.

Na programação, palestras, minicursos, oficina didática e mostra de pesquisa. Outras informações pelo site www.dfi.uem.br.

 

 

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