A página do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), desta nesta segunda-feira (8), destacou o programa de Hortas Comunitárias de Maringá. A iniciativa ganhou um importante reforço neste ano, com a assinatura do convênio entre a UEM e o MDS, para a implantação de um Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana (Ceraup).

Nos Centros de Referência são oferecidos serviços de assistência técnica e formação aos agricultores urbanos e periurbanos. Ali também encontra-se apoio à implantação de empreendimentos produtivos solidários e agroecológicos. O Ministério do Desenvolvimento Social iniciou o processo de implantação dessas unidades no ano passado. Com investimento de R$ 6 milhões, já foram inaugurados 12 centros. Dois são no Paraná: um Centro de Apoio a Agricultura Urbana e Periurbana (Caaup), em Curitiba; e o Ceraup, em Maringá.

O Ceraup surgiu com o apoio da UEM. É fruto de um convênio, assinado em dezembro de 2008. O Ministério repassou R$ 513.180,35 para a implantação da unidade, que está sediada dentro do câmpus. Atualmente, a equipe está elaborando a metodologia de trabalho e visitação das hortas. A expectativa é de que o centro atenda – além das 300 famílias que hoje se beneficiam do programa de Hortas Comunitárias – mais 66 grupos familiares. A unidade é coordenada pelo professor e engenheiro agrônomo da UEM, Ednaldo Michellon, e conta com o trabalho de três agrônomos contratados, um psicólogo, um assistente social, um acadêmico da área de Educação Física, além de 10 estagiários do curso de Agronomia.

“Com a nova parceria, serão implantadas novas 15 hortas comunitárias na região da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (AMUSEP): nove em Maringá, três em Sarandi e três em Paiçandu” declara o professor Michellon.

 Hortas em Maringá – O programa de Hortas Comunitárias em Maringá é uma das ações do Programa Maringá Saudável, criado pela atual administração municipal. Para que uma horta comunitária seja criada, a Prefeitura cede um terreno público que esteja vazio, em regime de comodato, à associação de moradores do bairro onde ela será instalada. O objetivo principal é proporcionar, aos moradores daquela localidade, acesso a alimentos nutritivos. O que é produzido na horta serve para o consumo das famílias que nela trabalham e o excedente é comercializado.

Desde que foi implantado, em 2005, em Maringá (PR), o programa de Hortas Comunitárias já chegou a 11 bairros, beneficiando 300 famílias (1,5 mil pessoas), num total de 350 mil habitantes.