A Orquestra da Universidade Estadual de Maringá fez sua estreia oficial neste sábado (11), no Teatro Calil Haddad, com casa cheia. O público aplaudiu de pé o desempenho dos músicos, cuja idade varia de 14 a 40 anos, e do regente Rael Gimenes Toffolo. Durante a solenidade, a secretária de Cultura de Maringá, Flor Duarte, lembrou que uma das primeiras coisas que quis saber ao chegar à cidade foi se havia orquestra. Demonstrou seu contentamento com a estreia do grupo da UEM.  Rodney de Oliveira Lima, consultor do Programa Universidades sem Fronteiras/UEL, definiu o evento como uma apresentação histórica. Lima trouxe uma mensagem da secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Lygia Pupatto, que destacou que o nome da cidade já remetia para a música e só faltava uma coisa, a criação de uma orquestra. Pupatto também parabenizou a cidade pelo novo ritmo, o ritmo da orquestra.   

Já o reitor da UEM, Décio Sperandio, disse que essa seria uma data que ficaria entre os marcos da Universidade. Destacou que o dia era festivo para a UEM, para Maringá e para o Paraná. Lembrou que a criação da orquestra foi uma iniciativa do Departamento de Música, que contou com apoio da atual administração. Para ele, este é um sonho que se materializou graças aos ideais do DMU e dos idealistas que têm trabalhado de acordo com a concepção de uma universidade que engloba também a música e as artes. Disse que uma universidade sem essas áreas fica deficiente. Explica que uma universidade não pode pensar apenas no aspecto técnico, mas também na formação cultural, social e do ponto de vista humano, valorizando a música, as artes cênicas e artes plásticas, que produzem emoções não substituíveis em outras áreas do conhecimento. Finalizou desejando que a Orquestra, que começa como de câmera, transforme-se em sinfônica.

Os músicos executaram obras romântica, clássica, barroco e brasileira do século XX. No repertório, Portnoff – concertino para violino Op. 14, com solo do professor Marcus de Lazzari Junior; Mozart – Sinfonia 29; Brahms – Rapsódia Op. 79, número 2; Telemann – concerto para viola em Sol Maior, com solo do acadêmico de Música, Saimenton Pereira dos Santos; e canção de Eduardo Gramani, com solo do professor John Kennedy de Castro.

Ao final da apresentação, o reitor Décio Sperandio e o vice-reitor Mário de Azevedo receberam das mãos de Toffolo a batuta usada por ele para reger a orquestra e também as partituras das músicas. Toffolo lembrou que muitas pessoas trabalharam para que a Orquestra estivesse em pé. Aproveitou para agradecer a secretaria de Cultura de Maringá por ter cedido o espaço e a todos por ter ajudo a criar a Orquestra.