A Universidade Estadual de Maringá lançou, ontem (13), o projeto Pró-Parque 50, um Projeto que atuará na Unidade de Conservação Municipal Parque do Cinquentenário, situada no Jardim Tropical I e II, próximo à UEM. Ele será desenvolvido por uma equipe multidisciplinar após a Instituição receber a escritura definitiva, o que deve ocorrer dentro de 40 a 60 dias. Caberá à Prefeitura de Maringá o trabalho de cercamento e calçamento da área, além da arborização viária. A UEM acompanhará esses serviços e realizará o plano de manejo da reserva, conjunto de intervenções que promovem a conservação biológica, que determinam o uso da área e o manejo de recursos naturais.  

Segundo a coordenadora, Ana Lúcia Olivo Rosas Moreira, o Parque do Cinquentenário possui uma vegetação característica da Floresta Estacional Semidecidual, porém modificada pela ação antrópica. A lei que repassa a área de 18,38 hectares para a UEM existe desde 2003, mas somente agora deve ser sancionada, cabendo à Universidade administrar o parque por 20 anos, prorrogáveis. No Plano de Manejo, serão desenvolvidos quatro subprogramas. O primeiro deles é o de pesquisa, envolvendo pesquisadores dos departamentos de Biologia, de Geografia e Engenharia Civil da UEM. Por meio dele, serão feitas análises de vegetação; peixes e aves; de fisiologia e ecologia vegetal; ictiopatologia; herpetologia, estudo de anfíbios e répteis; mastologia- quiroptera,estudo de morcegos; zooplancton; limnologia; perifiton; geomorfologia e hidrologia.   

O segundo subprograma é o de uso público, representado pela educação ambiental (DBI), enquanto que o terceiro é o de operacionalização de infra-estrutura e arquitetura, envolvendo a Prefeitura do Câmpus, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UEM e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER –PR ). O último é o de cooperação institucional, que auxiliará os demais subprogramas. Ele envolve a UEM, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o DER e a Associação Brasileira de Defesa Ambiental (ADEAM).

A execução dos subprogramas deve começar em agosto, porém, eles dependem de financiamento. Moreira explicou que esperam resposta da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. O programa pretende também construir um Centro Sustentável de Pesquisa e Educação Ambiental, seguindo as atribuições de uma edificação ecologicamente correta, a qual utiliza tecnologias disponíveis para reduzir os impactos na natureza. Essa infra-estrutura servirá de sede ao Projeto e à visitação pública.

Destaca-se, neste momento, a criação do Programa de Proteção e Educação em Unidade de Conservação e Áreas Especialmente Protegidas – PROEDUCON, o qual apresenta, dentre as suas finalidades, apoiar atividades de pesquisa, ensino e extensão, correspondentes ao planejamento ambiental e ações que garanta a preservação da diversidade biológica. A solenidade de lançamento contou com a presença do reitor Décio Sperandio, de pesquisadores e representantes dos órgãos parceiros. 


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