Foto Julio Covello-AENotíciasO governador Roberto Requião, a secretária Lygia Pupatto, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o secretário Chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Nestor Bueno, e os reitores das Instituições de Ensino Superior do Paraná (IES) assinaram nesta terça-feira (09), no programa Escola de Governo, da TV Paraná Educativa, o anteprojeto de lei que institui o Programa Universidade Sem Fronteiras como política pública de extensão universitária do Estado do Paraná. 

O anteprojeto propõe a continuidade dessa ação governamental que, no período 2007 a 2010, contou com um investimento de R$ 50,6 milhões, envolve 5.400 bolsistas, nos 600 projetos que atuam em 281 municípios paranaenses.  

A secretária de Estado Lygia Pupatto defendeu que o “Programa Universidade Sem Fronteiras não pode ser apenas um programa de Governo, mas uma política pública educacional de extensão universidade que contribui para o desenvolvimento do Estado”.   

Os projetos do Universidade Sem Fronteiras devem privilegiar municípios com baixo IDH-M, bem como os bolsões de pobreza nas periferias das cidades paranaenses. As ações visam o desenvolvimento da pesquisa, da capacitação e da produção tecnológica, voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população paranaense, através do fortalecimento e da modernização do sistema produtivo estadual.  

 De acordo com o projeto, caberá à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) indicar as linhas de atuação do programa de extensão Universidade Sem Fronteiras, por meio de subprogramas, lançando editais de seleção, indicando número projetos a serem aprovados, bolsas, entre outras especificações. Serão concedidas bolsas para professores-orientadores vinculados ao ensino superior ou pesquisadores vinculados aos Institutos de pesquisa, para profissionais recém-formados e estudantes de graduação.

Para a pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, Wânia Rezende Silva, que também acompanhou a assinatura, a perenidade do Sem Fronteiras é importante para a formação acadêmica dos alunos, que deve ser gerida no tripé ensino, pesquisa e extensão, possibilitando o contato com a comunidade local. Sem contar a abertura de novos editais ampliando o número de vagas disponibilizadas para bolsistas.    

A pro-reitora se lembrou da importância da Universidade Sem Fronteiras como um dos principiais modelos nacional e internacionais para a extensão universitária. Inclusive apontado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como um dos melhores programas universitário a ser seguido no mundo.  

Programa Universidade Sem Fronteiras

O Universidade Sem Fronteiras é o maior programa de extensão universitária em curso no país. Equipes multidisciplinares compostas por professores-orientadores, profissionais recém-formados e estudantes de graduação das universidades e faculdades públicas do Paraná atuam em projetos desenvolvidos em mais de 280 municípios.

Os projetos estão divididos em sete subprogramas: Ações de Apoio à Saúde, Apoio às Licenciaturas, Apoio à Agricultura Familiar e Pecuária Leiteira, Apoio à Produção Agroecológica Familiar, Diálogos Culturais, Incubadoras dos Direitos Socais e Extensão Tecnológica Empresarial. 

UEM contribuindo com o desenvolvimento regional  

O reitor Décio Sperandio e a pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM enfatizam que a principal característica do Programa Universidade Sem Fronteira na UEM é a capacidade de alavancar o desenvolvimento sócio, econômico, cultural, tecnológico, cientifico no norte Paraná. 

“Nossos 61 projetos, atendem a mais de 200 municípios, que somando com os demais projetos de extensão, estão contribuindo de forma decisiva para a vida de milhares de pessoa. Este Programa sempre atendeu aos anseios e necessidades da Universidade, que é formar profissionais cidadãos comprometidos com o social, desenvolver a excelência na pesquisa e no ensino e estar presente na comunidade”, afirma Décio.  

A pró-reitora acredita que é a possibilidade de aproximação cada vez maior com o conhecimento que é produzido pela Universidade. “Para uma Universidade pública de excelência, como a UEM, é uma alavancada no compromisso social”, enfatiza. 

  Décio confirma a participação da UEM neste processo de criação e consolidação da Lei, e afirma que “não há nenhuma dúvida que a UEM vai continuar apoiando este Programa, que após ser transformado em política de Estado vai possibilitar a Universidade ampliar as suas atividades extensionistas na região”.