A Universidade Estadual de Maringá está pleiteando cerca de R$ 15,5 milhões à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). O valor global está dividido em nove subprojetos elaborados para concorrer a uma seleção pública de propostas para apoio a projetos institucionais de implantação de infraestrutura de pesquisa.
A UEM participa da concorrência desde a primeira edição do programa e já teve sete projetos aprovados, totalizando um repasse de mais de R$ 20 milhões. Em 2009, a UEM ficou entre as 20 universidades brasileiras que obtiveram maior volume de recurso. Foram R$ 7,2 milhões.
“A expectativa esse ano é manter a Universidade entre as 20, melhorando a classificação”, diz o pró-reitor do Pesquisa e Pós-Graduação, Benedito do Prado Dias Filho. Ele acredita que as chances são boas, lembrando que a UEM conquistou boa tradição de elaboração de bons projetos, assim como sua execução com eficiência. O resultado da chamada sai no dia 30 de julho.
O reitor da UEM, professor Décio Sperandio, também enfatiza a capacidade da UEM em elaborar e executar projetos em Ciência e Tecnologia. Capacidade essa que foi ampliada nos últimos anos a partir de uma estratégia bem sucedida.
A estratégia a que o reitor se refere diz respeito à criação de centrais de pesquisa, reunidas em um único complexo, otimizando a utilização de equipamentos de alta tecnologia.
Esses núcleos estão abrigados dentro do Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa(Comcap), que hoje conta com 842,63 m² de área construída, estando em fase de construção mais 1,7 mil m². Os recursos pleiteados no edital da Finep irá beneficiar cada uma dessas centrais, com a compra de novos equipamentos.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação explica que a Universidade está buscando tornar o Comcap um centro de referência importante em ciência, tecnologia e inovação a partir desses recursos. “Esse é um dos diferenciais do projeto que encaminhamos à Finep, porque a partir da consolidação do Comcap vamos ampliar a capacidade analítica das centrais e beneficiar pesquisadores de outras universidades paranaenses ou de outras regiões do Brasil, para que utilizem os equipamentos”.
Dias Filho comenta ainda que outro diferencial dentro do projeto é a construção um espaço de 463 m² na Fazenda Experimental de Iguatemi, que dá início a uma nova proposta de fazer chegar às extensões da UEM os benefícios e facilidades do Complexo de Apoio à Pesquisa.