Sipat enfoca acessibilidade e segurança

Nunes lembrou que o primeiro evento foi promovido em 1983. Destacou que a escolha do tema foi fundamental para o respeito e valorização de todos. Citou que a UEM tem investido muito na acessibilidade e que muito ainda pode ser feito para melhorar, principalmente nas ações pessoais, como respeitar as faixas de seguranças e as rampas de acesso e distribuir sorrisos.

Sperandio mencionou que o bom relacionamento com os governos estadual e federal possibilitou a captação de recursos para a Instituição. Nos quatro anos de gestão, o montante foi de cerca de R$ 180 milhões. Relembrou ainda a emenda de bancada dos deputados federais que destinou recursos para projetos de acessibilidade, que tem possibilitado a instalação de elevadores ou plataformas nos prédios e construção de rampas e passarelas no câmpus. Destacou ainda que a UEM vive um bom momento. É considerada pelo MEC a melhor universidade do Paraná e a 19ª do Brasil. Para ele, tudo isso deve ser celebrado, sem esquecer das dificuldades e problemas que precisam ser resolvidos. Explica que eles serão solucionados gradativamente.

A palestra de abertura foi proferida pela psicóloga e professora Romilda Ramos de Araújo e pelo presidente da ONG Centro de Vida Independente, Edvan Dias de Souza. Eles abordaram o tema central da Semana. Segundo Araújo, é preciso pensar em duas frentes: preconceito e acessibilidade. Enfatiza que a deficiência não está nas pessoas mas nas condições ambientais que as limitam de realizarem seu potencial. Para ela, ainda existem preconceito contra os portadores de deficiência e uma falsa ideia de que o investimento em acessibilidade é muito elevado para atender um grupo pequeno. Explica que, na verdade, as melhorias, como rampas, calçadas rebaixadas, entre outras, beneficiam uma grande parte da população, como as grávidas, as crianças, os idosos e não só as pessoas com deficiência.

Maringá foi a última a receber a Sipat deste ano. Ela já foi realizada em outros câmpus da UEM. Na programação, estão palestras e minicursos, que estão sendo realizados em vários locais. Outras informações na Cipa, bloco J-57, sala 4, fone 3011-9057.