A UEM e a Secretaria de Estado das Relações com a Comunidade (Serc) formalizaram, nesta sexta-feira (25), um Termo de Cooperação Mútua Amplo para o desenvolvimento de projetos e programas voltados para a comunidade. A solenidade foi realizada na Sala dos Conselhos Superiores, no bloco da Reitoria. O documento foi assinado pelo reitor Julio Santiago Prates Filho, o secretário da Serc, Wilson Quinteiro, a vice-reitora Neusa Altoé, o prefeito Silvio Barros e o chefe de Gabinete da Serc e coordenador geral do Paraná em Ação, Marcírio Machado Sobrinho.

O termo de cooperação vai possibilitar uma extensão física da Serc no câmpus, aproveitando o conhecimento de professores e alunos na elaboração de projetos nas mais diversas áreas. A parceria prevê ainda a contribuição da UEM nos eventos do Paraná em Ação, que oferece a confecção de carteiras de identidade, CPFs, carteira de trabalho e títulos de eleitor, atendimentos na área de saúde com diversos exames, orientações e noções de prevenção, atendimento na área jurídica, entre outros serviços.

O tom geral das palavras das autoridades foi a boa relação do governo estadual com a UEM e com Maringá. O reitor disse que a “UEM se sente fazendo parte do governo do Estado. É o governo que mantém a UEM, mas ele precisa e nós estamos nos disponibilizando para elaborar e executar políticas estratégicas do governo, com o objetivo de levar mais desenvolvimento a todas as regiões do PR”. Prates Filho ainda destacou o fato do reitor da UEM no exercício 2006/2010, Décio Sperandio, ter sido nomeado assessor de Planejamento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e ensino Superior (Seti). “Esse governo reconheceu que o Sistema de Ensino Superior Público precisava de um representante e isso culminou na nomeação do professor Décio”, acrescentou.

O chefe de Gabinete da Serc lembrou que o professor Sperandio é hoje um dos principais nomes da Seti, o que mostra a força da UEM no governo. Marcírio Machado Sobrinho ainda garantiu que “não existe desenvolvimento sem inclusão social e a Universidade tem todas as condições de nos ajudar. Ficamos muito satisfeitos que o Paraná em Ação em Maringá tenha acontecido na UEM, porque a Universidade é um lugar do povo”.

O prefeito Silvio Barros II abriu seu pronunciamento dizendo que “não existe cidade no Paraná que se relacione melhor com o governo do que Maringá. Ficamos felizes de crer que o governo veio aqui para buscar o conhecimento e a experiência de Quinteiro, que é maringaense e ex-aluno da UEM, e ele vem agora à procura do conhecimento da Universidade”. Barros declarou que esse tipo de convênio poderá ser modelo para o Paraná inteiro e, por isso, Maringá e a Universidade têm uma responsabilidade muito grande em fazer dar certo. E concluiu dizendo que a Serc tem 100% de apoio da prefeitura para continuar o Paraná em Ação na Universidade. Para ele, é importante atrair pessoas para o câmpus da UEM, pessoas que talvez não se sentissem à vontade se não fossem convidadas. “Vou me esforçar para unir cada vez mais entidades para ajudar”.  

O secretário Wilson Quinteiro confidenciou aos presentes que a primeira pessoa com quem “compartilhou esse sonho” [do convênio] foi o professor Julio. “Sempre me perguntei por que o governo não utilizava todo o potencial da Universidade. Nós vamos buscar o grau de excelência destas instituições para desenvolver projetos de cunho social”, acrescentou, lembrando que assinou convênio semelhante com a UEPG e outros  serão assinados com outras instituições estaduais: a Unioeste, a UEL e a Unicentro.

Quinteiro ainda disse que a Serc vem ampliando a procura de parceiros e, para isso, visitou diferentes embaixadas em Brasília. Em conversa com elas, conheceu o interesse de vários países em investir recursos, sem contrapartida, em projetos sociais, como a Alemanha, a Espanha e o Japão. “A Espanha, inclusive, se mostrou interessada em investir num projeto que revitalize o Caminho de Peabiru. Então, peço a colaboração das pessoas da Universidade para acionar esses recursos, com o desenvolvimento de projetos. Temos condições de grandes realizações e podemos até, mais para frente, exportar tecnologias sociais, como o Paraná em Ação. Vamos fazer o melhor para aqueles que mais precisam”, concluiu.