A Universidade Estadual de Maringá coloca em discussão um assunto que figura entre as prioridades na atual gestão que é a assistência estudantil. Para esse debate, que será realizado a partir das 13h30, na sala dos Conselhos Superiores, a UEM convidou representantes de todas as universidades estaduais do Paraná. A proposta é que cada instituição faça um relato dos programas e ações locais instituídas para apoio aos estudantes, bem como das dificuldades enfrentadas. E, a partir desse mapeamento, criar um fórum permanente de discussão do tema.

O professor André Gasparetto, atual assessor de Assistência Estudantil da UEM, defende a implementação de uma política estadual voltada à assistência estudantil e fala da necessidade de destinação de verbas públicas para o setor. “Afinal não se faz uma política consistente sem recursos específicos”, pontua ele.

Para Gasparettto, a assistência estudantil é mais que suporte que a Universidade deve ofertar aos seus discentes. “É um direito legítimo dos alunos”, frisa. Ele destaca que o modelo estadual pode se espelhar no Programa Nacional de Assistência Estudantil promulgado no ano passado e que vem sendo adotado nas universidades federais, representando avanços importantes na área.

Como uma larga área de abrangência, o Programa prevê ações que objetivam a permanência dos estudantes nas universidades, democratizando e minimizando os efeitos das desigualdades sociais e regionais na conclusão da educação superior.

Na inovação a que se propõe esse debate, os objetivos se harmonizam com o Programa Nacional. Confirmaram presença nessa primeira reunião representantes das Universidades Estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), Londrina (UEL); Ponta Grossa (UEPG) e Norte Pioneiro (UENP).