Nesta quinta-feira (1º), às 13 horas, o reitor da Universidade Estadual de Maringá, Júlio Santiago Prates Filho, realizou reunião com representantes do movimento estudantil. Durante o encontro, ele formalizou, por meio de uma notificação endereçada ao movimento estudantil, a decisão de entrar com pedido de reintegração de posse do prédio da reitoria, caso os alunos não decidam pelo fim da invasão, na assembléia marcada para às 17h30. A reitoria aceitou a contraproposta que os alunos entregaram na quarta-feira (31) à Administração, mesmo sabendo que a maioria dos itens já fazia parte do compromisso da Reitoria e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), quanto ao seu cumprimento.


Prates Filho fez questão de destacar que a desocupação da reitoria é necessária, visto que no prédio estão documentos que precisam ser encaminhados para viabilizar compra de equipamentos, material de consumo e recursos de convênios, além de outras questões que podem gerar prejuízos à Universidade.

“Nosso prazo para encaminhamento de pedidos de comprar é dia 21 de setembro. Precisamos ter acesso ao prédio para dar continuidade a estes processos. Caso contrário, poderemos comprometer o funcionamento da UEM e termos prejuízo em pagamentos de juros e multas. Não dá para esperar mais”, completou o reitor.

Desta forma, caso o movimento não garanta, até às 19 horas desta quinta-feira, a retirada dos manifestantes, será encaminhado à justiça o pedido de reintegração. A negociação foi toda registrada em ata, assinada por todos os presentes ao encontro. A reunião desta tarde contou com a participação dos presidentes das Câmaras do Conselho Universitário (COU) e do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) e de um membro do Conselho de Administração, além de representantes de sindicatos, pró-reitorias e da imprensa. Eles foram convidados pela reitoria para acompanharem a negociação com os alunos.