A Universidade Estadual de Maringá realizou, na manhã desta segunda-feira, dia 12, a aula inaugural das duas turmas do Pró-Letramento, um convênio entre a Instituição, o Ministério da Educação e 48 municípios das regiões Norte, Noroeste e Sudoeste do Paraná. O programa visa à formação continuada de professores dos anos iniciais nas áreas de Matemática e de Alfabetização e Linguagem. Cada participante passa por aulas concentradas na UEM durante uma semana por vez e depois fica responsável em repassar o que aprendeu a 25 colegas, com isso, o curso de aperfeiçoamento atingirá 2,5 mil pessoas.

Durante a solenidade, a coordenadora da CAE (Coordenadoria de Apoio ao Ensino Infantil, Fundamental, Médio e Educação Especial), Marta Sforni, informou que o setor é responsável pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), que atende 1,5 mil professores de 5ª série do ensino fundamental e até o ensino médio, e agora também o Pró-Letramento. Comentou que, para muitos, uma universidade mais democrática significa a ampliação de suas vagas, para ela, além disso, é também levar a produção da universidade para a comunidade, tornar o conhecimento produzido acessível mesmo aos que não frequentam a academia.

Sforni explicou que a UEM assumiu o Pró-Letramento como algo experimental. Vai oferecer o curso de aperfeiçoamento, trabalhar junto com os professores dos anos iniciais e avaliar se ele será algo significativo e que cause impacto na educação. A intenção é que ele possa realmente repercutir na formação desses profissionais e não ser apenas uma certificação. A coordenadora da CAE aproveitou a ocasião para apresentar as professores responsáveis pelas áreas de Matemática e de Alfabetização e Linguagem que trabalharão no curso.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, José Gilberto Catunda Sales, disse que a UEM é uma das maiores do País, que oferece mais de 60 cursos de graduação e tem uma comunidade de mais de 35 mil pessoas. Destacou que as revistas têm chamado a atenção para educação básica e que acredita que haverá um grande investimento na educação e na saúde no Brasil. Lembrou que cursos como o que está sendo oferecido pelo Pró-Letramento podem ajudar e que, se este não der certo, outros virão.

Os participantes ouviram a apresentação do grupo Abaecatu e permanecem na UEM até sexta-feira.