O secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, foi um dos presentes na abertura da nova exposição do Museu da Bacia do Paraná (MBP), intitulada Pintando e Bordando no Museu. Ele foi recebido pelo reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Júlio Santiago Prates Filho, pela vice Neusa Altoé e pela coordenadora do MBP, Sandra Pelegrini, além de outras autoridades da UEM. A mostra conta com telas, tapetes e camisetas, elaboradas por pacientes do Centro de Atendimento Psicossocial de Maringá.

As obras são fruto de um projeto de extensão coordenado pela psicóloga Raquel Barros e pela professora Sandra Pelegrini. A ideia é recuperar símbolos da cidade com apoio de pessoas que são submetidas a sessões de terapia manual. A Associação dos Amigos do Museu da Bacia do Paraná ajuda na comprar material. O resultado são pachtworks com representações da Catedral Metropolitana e dos ipês de Maringá.

O reitor da UEM disse que o Museu é de extrema importância para a história de Maringá. “É um bem cultural que precisa ser preservado”. Para contribuir com essa empreitada ele assinou a ficha como integrante da Associação Amigos do Museu, junto com a vice-reitora Neusa Altoé.

A coordenadora do MBP, Sandra Pelegrini, destacou que a restauração do Museu teve o cuidado de utilizar os materiais originais da construção da casa que abriga o MBP, visto que ela mesmo já é história. Segundo ela, esta exposição marca uma nova fase na vida do museu que tem como foco se aproximar ainda mais da comunidade.  

“Vamos fazer isso por meio de campanhas para enriquecer o acervo e de parcerias com a sociedade. Um exemplo é essa que gerou o Projeto Pintando e Bordando. Essa parceria já abriu espaço para mais um trabalho em conjunto. Com a ajuda da reitoria e da TV UEM, vamos dar apoio ao Projeto Música e Memória: novas sociabilidades no espaço museal. Isso vai ser feito por meio da gravação de um CD e de um DVD do grupo Delírio, ligado a secretaria de Saúde, que esteve presente aqui na festa da inauguração (foto). São cantores e instrumentistas que vêm realizando o resgate da memória musical de Maringá”, explica a coordenadora.

Acervo fixo – O museu agora também conta com uma exposição permanente, chamada Memórias Vivenciadas: percepções sensoriais e espaços de sociabilidade (1901-1970), que reconstitui diferentes ambientes de uma casa típica do início da ocupação do Paraná. Reúne utensílios domésticos sofisticados das elites e dos trabalhadores do campo, seus instrumentos agrícolas e pertences.  

O horário de visita do MBP é das 8h às 11h e das 13h às 17h. Visitas de grupos devem ser agendadas pelo telefone (44) 3011-4294. Quem quiser doar alguma peça ou se tornar membro da Associação Amigos do Museu também pode entrar em contato com a secretaria do MBP pelo mesmo número.