Começa, efetivamente, nesta semana, a informatização do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), com a inclusão do serviço de Farmácia Hospitalar, que passa a integrar o GSUS, Sistema de Gestão da Assistência de Saúde do SUS, utilizado em hospitais públicos paranaenses desde 2008. Desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), a pedido da Secretaria da Saúde (SESA), o GSUS deverá estar rodando em todos os departamentos do HUM até o final do ano graças a um convênio entre a SESA e a Celepar, apoiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino superior (SETI).

 

Na manhã da última quarta-feira (27), a superintendente Magda Lúcia Félix de Oliveira recebeu os analistas da Celepar Dirceu Grein, responsável pelo GSUS; Edson Chitz, responsável pelo módulo farmácia; e Gilson Roberto Costa, responsável pela implantação do sistema nos hospitais. A equipe passou o dia no HUM apresentando o sistema e explicando detalhes do funcionamento aos farmacêuticos e trabalhadores nas sete divisões do setor existentes no hospital (chefia, almoxarifado, central, centro cirúrgico, pronto atendimento, UTI, pesquisa clínica e serviço de informação de medicamentos).

Parceria – O HUM, que mantém uma equipe própria de informática envolvida diretamente na implantação do sistema, é o primeiro hospital universitário do Estado a receber o GSUS. A intenção de utilizar um único sistema é antiga e as primeiras conversas nesse sentido tiveram início há cerca de dois anos, mas foi somente em 2012, por meio do convênio com a SETI, que a base de dados do cadastro do HU começou a ser migrada para o sistema estadual.

O sistema desenvolvido pelos analistas do hospital já roda no Serviço de Prontuários e Pacientes (SPP), emergência, ambulatório de especialidades e recepção de visitas, embora os demais tenham acesso a todas as informações. Pela parceria, a Celepar assumiu a informatização dos demais departamentos diretamente no ambiente do GSUS, até a gradativa e definitiva migração de todos os dados para a base em Curitiba. Acessado via internet, o sistema terá um link exclusivo (redundante) para diminuir o risco de perda de conexão.

A primeira fase do GSUS no HUM começou no laboratório de análises clínicas, em outubro do ano passado. Depois da farmácia, será a vez dos módulos de ambulatório e diagnóstico por imagem, pronto atendimento e internação, atendimento do corpo clínico e recepção. Toda a infraestrutura de equipamentos de informática local (rede e estações de trabalho) está sendo reavaliada para estimativa de computadores necessários em cada unidade.