Futuro da pecuária leiteira é destaque em eventos

Também serão temas de discussão o Sistema de Produção de Leite Especializado: o caso da Chácara Ouro Verde em Arapoti; Bem-Estar Animal na Bovinocultura Leiteira; Panorama da Produção de Sementes Forrageiras no Estado do Paraná; Processamento de Iogurte Industrial; Valorização de Sistemas Produtivos Leiteiros: uma proposta de certificação socioambiental; Atividade Proteolítica do Leite Pasteurizado Durante o Armazenamento; Manejo e Fertilidade do Solo de Plantas Forrageiras; Desenvolvimento de Tecnologias de Fabricação de Queijo Maturado por Bactérias e Fungos na Superfície; Fraudes no Leite e Novas Metodologias de Identificação.

Durante a solenidade de abertura, o coordenador dos eventos e do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Geraldo Tadeu dos Santos, citou o presidente do Núcleo dos Produtores de Leite da Região de Maringá, Ari Cândido Aladino, como um dos precursores na área, e o primeiro a produzir leite tipo A no Paraná. Falou também que os eventos tinham como alvo debater as perspectivas e os desafios da produção de leite no Brasil. Citou que a pecuária leiteira tem enfrentado desafios desde o tabelamento do preço do produto e que as leis que regulam o setor têm trazido avanços e melhorias na qualidade do leite. O professor chamou a atenção para as perspectivas de produção leiteira no próximos anos e a tecnologia no segmento.

O chefe do Departamento de Zootecnia, Vagner Arnaut de Toledo, citou que o simpósio está se tornando tradição na Universidade e abordará os grandes desafios na atividade nos próximos anos. Comentou que as projeções da temperatura no futuro indicam aumento de 2 a 3ºC, provocando modificações no ambiente, levando à necessidade de desenvolvimento de alimentos forrageiros mais resistentes ao calor. Outra alteração que provoca mudança no cenário é o crescimento de áreas com monoculturas, diminuindo o entorno de matas ciliares e as abelhas, ao mesmo tempo em que crescem a população mundial e a demanda por alimentos.

O coordenador de Área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros da Capes, Clóvis Cabreira Jobim, disse aos participantes que eles assistiriam a palestras com conhecimento atualizado e importante para área de produção leiteira e que o evento era de grande magnitude. Apontou que a Capes é um órgão do MEC que determina diretrizes e realiza fiscalização de programas de pós-graduação e que eventos dessa natureza servem para avaliar a inserção social desses programas e para disseminar e compartilhar o conhecimento gerado nas instituições.

O vice-reitor eleito, Júlio César Damasceno, comentou que a UEM estava honrada em sediar o VI Leite Sul, que é marco para a cadeia produtiva ao capacitar, fortalecer e incrementar o conhecimento. Falando sobre futuro, o destaque dos eventos, disse que ele sempre acontece, que muda em cada período e que o futuro chega cada vez mais rápido. Damasceno ressaltou que era testemunha de que “temos aqui o que há de melhor sobre cadeia leiteira no Brasil”.

A palestra de abertura Cenário para a Produção de Leite no Brasil na Próxima Década foi proferida por Duarte Vilela, da Embrapa Gado de Leite. Os eventos registram 181 inscritos e apresentação de 85 trabalhos. Outras informações pelo site http://sites.uem.br/ppz/events/vi-sul-leite-perspectivas-para-a-producao-de-leite-no-brasil.

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