Foto: Ricardo Lopes 

A UEM está reforçando o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças graves como o dengue, a febre amarela, a febre zika e a chikungunya. Segundo a professora Lucimar Pontara, coordenadora do Parque Ecológico da UEM, a partir desta terça-feira, dia 8, equipes vão fazer uma roçada geral no câmpus e limpeza de entulhos, galhos, folhas e objetos que acumulam água. Cerca de 30 pessoas participam dessas atividades que devem prosseguir pelo período de 10 a 12 dias. Todo esse esforço concentrado é para eliminar os possíveis focos do mosquito no câmpus, antes do recesso de final de ano, que será de 26 deste mês a 10 de janeiro.

Pontara salienta a necessidade de conscientização de toda comunidade universitária no combate aos focos. Para ela, não basta as ações de equipes na limpeza, mas co-responsabilidade de todos com a questão. Pontara solicita a todos que tomem especial cuidado no dia-a-dia e antes de saírem para o recesso. Explica que todos devem olhar ao seu redor para o descarte correto dos objetos, como copos descartáveis que, devem ser inclusive rasgados para dificultar o acúmulo de água. Devem, ainda, deixar as tampas dos sanitários fechadas, assim como vedar as pias, ralos ou objetos. Orientou cuidado com garrafas vazias, tampas ou outros objetos ao ar livre.  

A professora ressaltou que o combate aos focos do Aedes aegypti é dever de todos. “Todo processo tem a ver com co-responsabilidade da sociedade. Alertamos à comunidade universitária que sua participação na limpeza e higiene é essencial. Se todos participarem da ação coletiva, o problema vai diminuir”.  

O cuidado deve ser contínuo, destaca Pontara, que cita estatística preocupante em relação a uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a febre zika, cujo primeiro caso detectado no Brasil ocorreu em maio, também vinculada a casos de crianças nascidas com microcefalia. “Em 21 de novembro, havia 739 casos confirmados de microcefalia, distribuídos em nove Estados, uma semana depois, já eram 1.248 casos, em 17 Estados”.