foto: Internet

ankara masaj salonlari
Por meio de um projeto piloto, está em funcionamento, no hospital universitário, o Laboratório de Mudança para cuidar da gestão de resíduos do HU adotando uma proposta de trabalho coletiva, diferenciada, inspirada numa metodologia adotada em vários países europeus, originada dos estudos sobre o desenvolvimento e aprendizagem infantil, porém transposta, nas últimas décadas, para a aprendizagem organizacional. 

O objetivo do trabalho é contribuir para a melhoria da gestão de resíduos do hospital, impactando o trabalho de todos que fazem parte dele. Numa reunião ocorrida, na última terça-feira (2), foram iniciadas as atividades do Laboratório, com a participação de cerca de 10 trabalhadores de diversos setores do HU que criaram  ferramentas e novos conceitos para a gestão do resíduo.
    Reunião no HU, dia 2 de fevereiro, marcou início das atividades do Laboratório de Mudança

Sob a supervisão do professor Marcio Cassandre, do Departamento de Administração, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) , o Laboratório de Mudança consiste numa metodologia intervencionista participativa desenvolvida na Finlândia, na década de 1990.
    Trata-se de um tipo de abordagem que busca as transformações no local de trabalho. Normalmente, as empresas contratam um consultor, que impõe as soluções para os problemas pelos quais a organização eventualmente possa passar. No Laboratório de Mudança, essa busca por soluções parte dos próprios trabalhadores da atividade que se deseja mudar. Em vez da figura de um consultor, há um facilitador desse processo de mudança.
    Segundo Cassandre, a metodologia tem sido aplicada em diversos setores produtivos, como a agricultura e a saúde ocupacional, em empresas privadas e públicas, de vários países. E que agora chega ao Brasil, por meio de uma iniciativa pioneira da UEM e da Unespar (Universidade Estadual do Paraná). Entre os Laboratórios de Mudança já realizados no mundo, este é o primeiro que trata do setor de gestão de resíduos.  

Por quê o HU?

A gestão de resíduos sólidos no HU tem sido um desafio. Por conta do ambiente hospitalar, são necessários uma série de procedimentos para lidar com o resíduo (lixo) que é produzido nesse ambiente. O resíduo comum precisa ser separado do contaminado. E nesse processo, o hospital paga um valor que é muito alto pelo descarte do resíduo contaminado, por exemplo. Por conta de uma série de contradições, muitos trabalhadores e pacientes descartam o resíduo comum entre os resíduos contaminados.
Com isso, o peso dos resíduos contaminados aumenta, gerando prejuízos ao hospital, consumindo um recurso que poderia ser utilizado em outras atividades. Foi neste contexto que houve a aproximação do HU com a metodologia do Laboratório de Mudança, numa tentativa de buscar uma solução para esses problemas.
Além de Cassandre, o projeto envolve a participação da professora Carine Maria Senger, da Unespar, câmpus de Apucarana. Coordenador do projeto, Cassandre cursou parte do doutorado no Center for Research on Activity, Development and Learning (CRADLE), na University of Helsinki. A instituição finlandesa vai dar o suporte teórico necessário à implementação do projeto no HU.
Cassandre trabalhou com o professor Yrjö Engeström, tendo sido um dos primeiros pesquisadores a se aproximar da abordagem do Laboratório de Mudança e trazê-la ao Brasil.

Contato:
Professor Marcio Pascoal Cassandre, telefone (43) 8416-0391 e e-mail mcassandre@hotmail.com
Cassandre dispõe de outros contatos estratégicos do Laboratório de Mudança, tanto de participantes, como da equipe gestora de resíduos do HU.