Segundo estimativa dos organizadores, mais de mil pessoas circularam, ontem, pelo câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), para apreciar mais uma edição do Projeto Pirilampo, que brindou os visitantes com muitas atividades, ao longo de quatro horas de duração, no período da tarde.
Realizado nas dependências do campo de futebol, ao lado do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), o evento atraiu crianças, jovens, adultos e idosos, tanto da comunidade externa quanto da comunidade universitária, sob o tema "Cultura Oriental".
Para a coordenadora do Programa Integrado de Ação Social (Proação), Catarina Makiyama, o principal objetivo do evento foi atingido, que era propiciar a interação entre a Universidade e a população do entorno da UEM, além de atrair também servidores da própria instituição.
Ela observou mais uma vez a presença expressiva de famílias que, reunidas, realizaram uma espécie de piqueniques pelo gramado do local, com longas conversas sobre toalhas estendidas ao chão. "É importante isso, porque é promoção de saúde mental também", diz Catarina, assistente social de formação.
Em razão do tema, os visitantes acompanharam atividades de tai chi chuan, karatê, aikidô, gô (xadrez chinês), kendô (luta do samurai), taikô (tambores), bon odori da Escola Japonesa de Marialva, origami e ikebana.
Também teve apresentação do Grupo Clown, informações sobre educação ambiental, orientações em relação aos cuidados com pets, por meio dos alunos de medicina veterinária, e, encerrando a tarde no câmpus, a exibição da Banda Azulejo de Vênus.
As crianças e adolescentes, principalmente, ainda foram brindados com a distribuição gratuita de pipoca, algodão doce, picolé e karintô (comida típica japonesa).
O vice-reitor Julio Damasceno compareceu ao local, ao lado de pró-reitores, assessores da administração da Universidade e membros do Comitê de Gestão Ambiental da instituição. De acordo com Catarina, em dezembro será promovida mais uma edição, com o tema "Música e Arte", aproveitando o clima de Natal.
Segundo a coordenadora do Proação, a ideia é realizar uma nova edição do evento a cada dois meses, sempre com uma nova temática, e, a partir de 2017, levá-lo também aos câmpus regionais. Nos câmpus, a UEM vai oferecer a estrutura necessária, mas as atividades a serem desenvolvidas ficarão a critério de cada local, respeitando suas vocações e tradições culturais.
Criado pelo Proação, realizador do evento, o Pirilampo tem a finalidade de fazer uma intervenção socio-comunitária na Vila Esperança, bairro vizinho à Universidade. A implantação do projeto veio da necessidade de atender uma demanda da comunidade localizada no entorno da UEM.
Coordenado por Gláucia Danner, o Pirilampo surgiu a partir de ações sugeridas pelo Proação visando promover a formação humana, em especial das crianças e adolescentes, por meio de atividades sociais, culturais, lúdicas, esportivas, musicais, artísticas, ambientais, entre outros.
O nome Pirilampo foi escolhido em votação pelos próprios moradores e traduz o significado de luz lançada para a comunidade, pela UEM, por meio do conhecimento produzido na academia e das trocas de saberes realizadas a partir deste encontro.
