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Evento será realizado em dois dias, ao lado do Mercadão, para mostrar à população, de forma menos formal, a pesquisa desenvolvida na instituição

 

"Ciência na Praça" é o nome de um evento que a Universidade Estadual de Maringá promoverá, nos dias 30 deste mês e 1º de julho, na travessa ao lado do Mercadão Municipal, para levar estudantes e professores dos programas de pós-graduação da UEM a interagir diretamente com a população, mostrando, por meio de banneres e produtos gerados, a pesquisa desenvolvida na instituição e como ela beneficia a sociedade.

Organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), o "Ciência na Praça" terá a presença confirmada de 30 programas de pós-graduação, que oferecem cursos de doutorado e mestrado, tanto acadêmicos como profissionais.

A ideia do evento, realizado em parceria com a Prefeitura do Município, é revelar, para a população, a importância da UEM no desenvolvimento da ciência, porém de uma maneira menos técnica e mais informal.

Como se recorda o professor Celso Nakamura, diretor de Pesquisa da Universidade, o objetivo geral é que os pós-graduandos e seus professores apresentem as atividades geradas pelos seus respectivos cursos, de modo a esclarecer como isso contribui para melhorar a vida das pessoas, seja por meio de um produto ou de um processo.

Neste sentido, quem for à travessa Jorge Amado terá a oportunidade de conhecer, por exemplo, a parceria entre os programas de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas e de Engenharia Química e a Purific, indústria fabricante de purificadores e filtros de água.

A parceria já rendeu dois pedidos de depósitos de patentes e, por conta desta cooperação, a Purific produz carvão ativado capaz de permitir a retenção de bactérias e vírus, além de ter conquistado o selo de qualidade conferido pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Durante o evento, que, no dia 30 de junho transcorrerá das 15 às 22 horas e, no dia 1º, das 8 às 18 horas, o Nupelia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura) vai mostrar, entre outros projetos, o trabalho realizado junto com a Usina Hidrelétrica de Itaipu, auxiliando os pescadores com informações sobre a ictiofauna da região do lago.

Das ações a serem apresentadas pelos programas de pós-graduação (a UEM tem 52), a população conhecerá, entre outros trabalhos e atividades, o desenvolvimento de fármacos pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde.

Vale lembrar que, na década de 1980, a UEM obteve a primeira patente por meio da pesquisa "Processo de Fracionamento dos Componentes das Folhas da Stevia Rebaudiana (Bert.) Bertoni".

Espécie nativa da região fronteiriça entre o Brasil e o Paraguai, a Stevia rebaudiana é utilizada pelos índios, há centenas de anos, para adoçar chás e poções medicinais. As propriedades adoçantes dessa planta se devem às substâncias presentes nas folhas, denominadas de glicosídeos.

A pesquisa que permitiu a exploração comercial da stevia, em 1989, foi coordenada pelo professor Mauro Alvarez, doutor em Bioquímica, já falecido.

Outras informações sobre o "Ciência na Praça" podem ser obtidas pelo telefone (44) 3011-4218.

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