Palafito

Obra foi inaugurada pelo reitor e permitirá que setor passe a trabalhar também com a cultura de células

 

O Laboratório de Biologia Farmacêutica (Palafito), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ganhou novas instalações após a ampliação de 150 metros quadrados que irá possibilitar inclusive o desenvolvimento de novas atividades.

As novas edificações do Laboratório, no Bloco T-22, foram inauguradas, nesta quarta-feira, pelo reitor Mauro Baesso e pelo coordenador do Palafito, professor João Carlos Palazzo de Mello, do Departamento de Farmácia (DFA).

Segundo Baesso, as melhorias feitas darão mais condições aos estudantes de realizarem os estudos e pesquisas. Conforme ele, o que se faz na UEM tem padrão de qualidade e de excelência. "Tenho certeza que quem passa por vocês [equipe do Laboratório] têm uma excelente formação", finalizou.

João Palazzo de Mello lembrou as dificuldades do início no Laboratório, citando o ex-professor Luiz Carlos Marques que, segundo o coordenador, deixou um legado de pesquisa no setor. Foi ele quem construiu o Bloco T-22, em parceria com a empresa Bionatus (Laboratório Botânico de São José do Rio Preto).

Após fazer agradecimentos, o coordenador ressaltou que os pesquisadores na UEM trabalham para os estudantes, que são, conforme ele, "o motivo de estarmos aqui".

A ampliação do T-22 envolveu o aumento da área de três laboratórios, a construção de dois banheiros, reforma da parte administrativa, entre outras benfeitorias.

Com isso, o Palafito, responsável por pesquisas na área de plantas com extratos vegetais, não apenas terá melhores condições de desenvolver trabalhos atuais, incluindo a parte analítica, extratos, análises e de separação de substâncias, mas poderá iniciar uma nova atividade, como a cultura de células. 

Iniciado no começo do século XX, o cultivo celular é o processo pelo qual são desenvolvidas separadamente, de forma controlada, linhagens de células vivas e seu tecido-fonte. No início, o objetivo era estudar o comportamento de células animais fora do organismo, em meio controlado. 

Atualmente, a cultura de células não se limita apenas ao estudo do comportamento de tecidos e células. Seu uso se estende à medicina, pois possuem um importante papel no tratamento de doenças degenerativas.

O investimento na obra foi de cerca de R$ 160 mil, sendo R$ 90 mil provenientes de um projeto de prestação de serviços, sob a coordenação de João Palazzo de Mello, junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e R$ 70 mil oriundos de recursos próprios do setor.

 

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