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O curso de Engenharia Têxtil, presente no Câmpus Regional de Goioerê há 25 anos, foi o segundo implantado no país

Desde a criação do curso de Engenharia Têxtil, no Câmpus Regional de Goioerê (CRG), em 1993, já são mais de 400 profissionais formados espalhados pelo mundo nas mais diversas funções e áreas possibilitadas pela graduação. O próprio diretor do CRG, Gilson Croscato, formou-se no curso em 2001. Além dele, a atual coordenadora de Engenharia Têxtil, Andreia Bortoluzzi, foi acadêmica da graduação.  A professora relata o quanto seu trabalho é gratificante e comenta que o carinho que tem pelo curso e por seus alunos a impulsiona a fazer seu melhor.

Thadeu Mochon, egresso do curso, é um dos exemplos de que a Engenharia Têxtil do CRG exporta profissionais para todo o mundo. Um ano após ter recebido o diploma, o engenheiro fazia viagens para alguns países asiáticos a pedido da empresa em que trabalhava. Em 2017, foi definitivamente transferido para China, onde trabalha como coordenador de qualidade de uma empresa têxtil multinacional.

Com certa periodicidade, empresas de todo Brasil procuram a Universidade Estadual de Maringá (UEM) para indicação de estagiários e formandos para contratação. “A demanda de solicitações feita pelas empresas é maior que o número de formandos. Muitas vezes, sobram vagas”, comenta o diretor do câmpus.

No entanto, não é somente a falta de profissionais qualificados que faz dos alunos da UEM os “procurados pelo mercado de trabalho”. Segundo o diretor do câmpus, o curso é referência internacional.  Romel Ascención, por exemplo, é um jovem peruano que veio até o Paraná para cursar, especificamente, Engenharia Têxtil na UEM.

O curso possibilita a atuação não só na área têxtil propriamente dita mas, também, em suas ramificações. Segundo Croscato, muitos egressos exercem a profissão em grandes empresas automobilísticas, por exemplo, em cargos de gerência e direção.

Em entrevista à CBN, o professor Croscato menciona que alunos de Engenharia Têxtil têm ganhado mais de dois mil reais por mês, como estagiários. De acordo com o desenvolvimento acadêmico e profissional de cada estudante, depois de formados, a tendência é que o salário alcance os dez mil reais.

Além da parte teórica, o curso oferece laboratórios destinados para diversas áreas práticas. Ainda em 2018, dois novos laboratórios serão inaugurados, com foco na pesquisa tecnológica. Para esses projetos, foram investidos aproximadamente um milhão e meio de reais, financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O vestibular para a entrada no curso está com as inscrições abertas até o dia nove de maio. Outras informações da graduação e suas disciplinas estão disponíveis na ementa de Engenharia Têxtil.