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Atividades começam amanhã e irão até a próxima quarta-feira, 2 de maio, com música e exposição de fotos

Para lembrar o episódio que ficou marcado como o "Massacre do Centro Cívico", há quase  três anos, em Curitiba, a seção sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá (Sesduem), o Programa Integrado de Ação Social (Proação), e o Diretório Central dos Estudantes (DCE), da UEM, darão início, a partir de amanhã (26), a uma série de atividades no câmpus universitário.

A primeira atividade será o Palco Livre com a Banda Brazukeria, que vai se apresentar, amanhã, das 11h30 às 13h30, ao lado do Restaurante Universitário.

Também amanhã terá início uma exposição de fotos sobre o massacre, ao lado do RU, das 11h30 às 13 horas e das 18 horas às 19h30. A exposição prosseguirá até a próxima quarta-feira (2 de maio).

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Ocorrido no dia 29 de abril de 2015, o episódio deixou mais de 200 pessoas feridas após a Polícia Militar (PM) ter reprimido a manifestação dos professores, funcionários e estudantes do Magistério e das universidades estaduais, que faziam protesto contra a reestruturação do Paranaprevidência.

A proposta de reestruturar a instituição responsável pelo sistema previdenciário dos servidores era transferir cerca de 30 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, bancado pelo governo estadual, para o Fundo Previdenciário, formado por contribuições dos servidores e do Estado. 

Segundo os manifestantes, esta transferência iria gerar um déficit no Fundo Previdenciário, reduzindo a capacidade de o Paraná Previdência (formado pelos dois fundos) se manter estável.

vitima pacotaco

O governo estadual montou uma verdadeira fortaleza ao redor da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), local da votação, para garantir a aprovação do projeto. 

Calcula-se que os gastos com a ação da polícia passaram de R$ 1 milhão naquele dia. Diante do ambiente de tensão, os deputados entraram na "Casa do Povo" dentro de um camburão, já que manifestantes tentavam impedir a entrada dos políticos.

4 Choque ataca manifestantes Foto Giuliano Gomes

Mas, mesmo diante do apelo dos servidores, a proposta foi aprovada. O então secretário de Segurança Pública, Fernando Franscischini, acabou deixando o cargo, mas ninguém foi punido na Justiça pelo ocorrido.

Outras informações sobre o ato para lembrar o massacre podem ser obtidas no site, facebook ou telefones (44) 3354-9420 (Sesduem) e 3011-5846 (Proação).