posse dos chefes de departamentos 20180628 1047888390

Eleitos irão exercer mandato de dois anos, a partir de segunda-feira (2)

Numa solenidade realizada, na manhã desta quinta-feira (28), no auditório do PDE, câmpus universitário, chefes e chefes-adjuntos de departamentos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram empossados para o mandato de dois anos, a contar da próxima segunda-feira (2).

Assinaram o termo de posse 82 dos 93 professores eleitos para os cargos, em 48 departamentos. Os empossados foram eleitos pelos professores, agentes universitários e estudantes dos respectivos setores.

Ao saudar os que estavam terminando o mandato, o vice-reitor Julio Damasceno disse que era um momento de agradecimento aos professores que tinham cumprido uma função muito importante. "Vocês foram parceiros de primeira hora", afirmou Damasceno, lembrando as dificuldades enfrentadas pelo sistema.

Segundo ele, os governantes não deram às universidades públicas estaduais o trato de que tanto precisavam. Na avaliação dele, os chefes e chefes-adjuntos que deixavam o mandato "nos ajudaram a resistir" e também contribuíram para ajudar a reitoria na relação com a comunidade.

Para o reitor Mauro Baesso, é no departamento "onde tudo acontece". Daí, a importância do cargo, segundo ele. Baesso defendeu a renovação e disse que quem passa pela função aprende a ser mais tolerante com os que assumem na seqüência.

Ainda de acordo com o reitor, as chefias de departamento devem ter a visão do apoio à pós-graduação e, em especial, trabalhar em sintonia com o coordenação do curso de graduação. "Esta relação, quando bem feita, se reflete para os estudantes", concluiu.

Ele defendeu, ainda, a atuação das chefias como forma de amenizar o problema da evasão escolar, geralmente observadas nos dois primeiros anos do curso.

Baesso aproveitou para comentar a mensagem de lei assinada pela governadora Cida Borghetti (PP), regulamentando o Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (Tide). Conforme ele, a matéria reafirma o entendimento que as universidades já tinham em relação ao assunto.

O reitor disse que o Tide é o DNA das instituições de ensino superior públicas e não se pode precarizar o sistema para transformar estas instituições "em universidades de fundo de quintal". Para Baesso, o texto da mensagem precisa ser melhorado e, segundo ele, a Reitoria está colaborando para isso. "Para que nunca mais se questione o Tide como regime de trabalho", finalizou.

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Galeria de Chefes e chefes-adjuntos (2018-2020)