2019 02 19 Reunião Cianorte MG 9978O encontro, realizado em Cianorte, deu início ao Gabinete Itinerante, uma proposta da atual gestão

Veja outras fotos desta matéria clicando aqui

O reitor e o vice-reitor da UEM, Julio Damasceno e Ricardo Dias, participaram de uma reunião com os diretores dos seis Câmpus Regionais da instituição. A proposta foi ouvir as principais demandas de cada unidade e estabelecer um planejamento de ações.

Damasceno lembrou que uma das promessas de campanha foi garantir mais presença da administração central nos câmpus regionais e que a iniciativa do Gabinete Itinerante é uma resposta ao compromisso assumido.  O reitor também falou em garantir mais autonomia, uma demanda antiga dos diretores e destacou que a atual gestão está empenhada na conclusão do processo de regulamentação dos câmpus.

Falando sobre a importância de reunir os diretores para discutir demandas, o vice-reitor disse que a gestão quer ouvir sobre as prioridades de cada unidade e incluir as reivindicações no planejamento institucional. Ricardo Dias ainda falou sobre as limitações recursos financeiros, especialmente a partir do contingenciamento, estabelecimento pelo governo, de 20% do total do orçamento da UEM, reforçando a importância de planejar ações para otimização das verbas.

O Gabinete Itinerante contou com a presença do chefe de Gabinete, José Antônio Martins, da pró-reitora de Ensino, Leila Pessoa Da Costa, do pró-reitor de Administração, Antônio Marcos Flauzino dos Santos, do assessor de Planejamento, João Marcelo Crubellate, e do diretor de Serviços e Manutenção, Cleival Rejani.

Demandas

Boa parte das questões levantadas são comuns a todos os câmpus, como ampliação e manutenção da estrutura física, autonomia de gestão, evasão e reaproveitamento de vagas. Outras são específicas, como é o caso de Cidade Gaúcha que hoje mantém apenas um curso presencial, além de um polo EAD.  Para o diretor  Marcelo Alessandro Araújo é preciso criar estrutura de permanência dos alunos, seja a partir de implantação de novos cursos ou do desenvolvimento de projetos em parceria, especialmente na área de ciências agrárias.

O diretor de Diamante do Norte, Luiz Alexandre Filho, também reivindica a implantação de cursos, já que aquele câmpus é o único que não oferta graduação. Instalado em uma fazenda de 30 alqueires, recebida em doação, e uma estrutura física de 14 mil metros quadrados, lá são desenvolvidos alguns projetos de pesquisa. Além disso, a estrutura também abriga um colégio agrícola e um polo EAD.

Alessandro Santos da Rocha, diretor do Câmpus de Cianorte, explicou que sua maior demanda hoje está relacionada com recursos humanos. Segundo ele, a Prefeitura de Cianorte responde por 90% do serviço de zeladoria, vigilância e manutenção do câmpus.  Essa dependência, segundo Alessandro, dificulta o planejamento de gestão. O que ele defende é a expansão do quadro.

Várias sugestões foram dadas pelos dirigentes, todas bem recebidas pela gestão. A proposta agora é colocá-las dentro do planejamento de ações, estabelecendo o que é possível realizar dentro de um cronograma.

O diretor de Goioerê, Gilson dos Santos Croscato, falou que as dificuldades para gerir o câmpus são grandes mas que o respaldo que vem recebendo da atual gestão garante fôlego novo para continuar na luta. “Essa reunião é uma prova desse respaldo”, disse.

Além dos diretores já citados, também participaram do encontro Ricardo Carminato, diretor do Câmpus de Ivaiporã, Jeferson Botelho Soares e Rodrigo Tartari,  diretores de Umuarama, Flávio, coordenador administrativo do Câmpus de Cidade Gaúcha, e Alcione Andrea da Cunha Alexandre, de Diamante do Norte.