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Atividades foram desenvolvidas por Mauro Rockenbach, superintendente geral da Sudis do Paraná (foto acima)

Criada em maio deste ano, a Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis) do Estado do Paraná veio ontem (3) à Universidade Estadual de Maringá (UEM). Realizou uma audiência pública no câmpus sede, com participação de entidades do terceiro setor, 15ª Regional de Saúde, sociedade civil organizada da região, servidores e estudantes da UEM e representantes de deputados e da Prefeitura de Maringá (PR).

A atividade foi conduzida pelo superintendente geral Mauro Rockenbach, também sociólogo e antropólogo. Em sua fala, explicou que a Sudis é um “braço social do governo”, ligada ao gabinete do governador Carlos Massa Ratinho Júnior. Contou, também, o que o Poder Executivo paranaense tem feito e planeja fazer na área social. Algumas das novidades são: a criação do 1° Censo Social do Paraná; o desenvolvimento do Banco de Indicadores Sociais (BIS), este em parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar); além da intenção de proposição de um projeto de lei que ajude na liberação de recursos para organizações.

“O governo tem uma porta de entrada para aqueles que conhecemos como minorias, mas que, na verdade, quando somados todos esses segmentos, formam uma maioria”, declara Rockenbach. Durante o dia ele visitou instituições de diversas áreas em Maringá e aproveitou a noite de audiência pública – no Auditório do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), no Bloco B-33 – para justificar a escolha da UEM como espaço do debate por considerá-la um local democrático.

Após as exposições do superintendente, parte da população pôde falar publicamente ao microfone. Surgiram reivindicações, questionamentos e até uma manifestação acalorada de um integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre reforma agrária. Margot Jung, presidente da Associação Maringaense de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AMLGBT), alertou para a causa que defende. “Uma pessoa LGBT é morta a cada 23 horas no Brasil! Precisamos que a polícia registre os homicídios e os atos de violência como lgbtfobia”.

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Encontro na UEM reúne movimentos sociais para debate de políticas públicas

 

Os ouvintes pertenciam a diversos outros movimentos, como esportivo, educacional, filantrópico, religioso, ambiental, de apoio a imigrantes e refugiados, em defesa das moradias populares, de associações de bairros e de populações negra e indígena. “A UEM sempre se coloca como um espaço aberto para receber os diversos lutadores da nossa sociedade, pedindo cada vez mais políticas públicas”, reitera Alessandro Santos da Rocha, chefe de gabinete da Reitoria. Na oportunidade, Ailton José Morelli, secretário de Assistência Social e Cidadania de Maringá, anunciou que o Conselho do Imigrante está sendo estruturado na cidade.

 

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Banda infantojuvenil do projeto Som da Banda de Maringá abre evento