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A princípio estão sendo produzidas cerca de 3600 máscaras que também serão distribuídas à comunidade que não pode adquiri-las

Os cursos de Design(Cianorte), Moda (Cianorte), Engenharia Têxtil (Goioerê) e Engenharia de Produção (Maringá) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estão fabricando máscaras de proteção contra o novo coronavírus (Covid-19) para os profissionais da Universidade, técnicos, entidades, hospitais, institutos e casa de repousos.

Para iniciar a produção, um grupo de professores realizaram a limpeza e higienização do Laboratório Minifábrica do curso de Engenharia de Produção, para o processo de costura e, em suas casas, os docentes iniciaram o procedimento de corte dos tecidos.

“Para iniciar a produção, adquirimos o material para o primeiro lote, 200 máscaras, em seguida conseguimos doações de professores da UEM para viabilizar o restante” explica Gislaine Camila Leal do Departamento de Engenharia de Produção.

Segundo Francielle Cristina Fenerich, responsável pelo planejamento de Produção, a previsão é que as 1000 máscaras estejam prontas para distribuição em 10 dias. “Estamos também trabalhando com uma campanha de doações para a aquisição de mais materiais com o intuito de produzir mais máscaras” esclarece Fenerich.

No processo de costura, o chefe do Departamento de Design e Moda, professor Marcio José Silva, orientou os docentes dos cursos envolvidos, técnicos, aposentados e familiares que estão participando dessa ação. 

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Para acompanhar as máscaras, que já chegam em seu destino devidamente higienizadas, o grupo preparou um folder informativo de uso e limpeza das peças.

Cianorte

No câmpus de Cianorte, o Curso de Design e Moda confeccionaram cerca de 1300 máscaras que foram destinadas à Santa Casa, Instituto Bom Jesus, Recanto dos Velhinhos e Secretaria de Saúde de Cianorte e Umuarama, Hospital Municipal de Indianópolis, Rondon e Tapejara; a agentes de vigilância do Campus de Cianorte, médicos e enfermeiros extensionistas da UEM.

Goioerê

O Curso de Engenharia Têxtil, Câmpus Goioerê também fabricaram 1300 máscaras. Cerca de 150 delas foram trocadas por alimentos não perecíveis, que foram distribuídos a uma comunidade carente da cidade. 100 máscaras foram doadas a um projeto de Umuarama, ligado à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e outra parte destinada à Associação de Coletores de Materiais Recicláveis de Goioerê (ATA). O restante, cerca de 1000 máscaras, serão encaminhadas à defesa civil, que tem o cadastro das regiões da cidade que têm maior necessidade e carência desse material.