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Credenciamento teve início como medida para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus

O Setor de Virologia do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), acaba de receber do Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR) a habilitação final para realizar os testes moleculares da Covid-19.

Para receber a habilitação, o Lepac passou pelo processo de credenciamento no Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública – SISLAB, atendendo ao Decreto Estadual nº 4261/2020, o qual estabelece critérios para que os laboratórios de análises clínicas possam oferecer o teste molecular de diagnóstico da Covid-19.

Para realização dos testes, os municípios da 15ª Regional de Saúde deverão fazer as solicitações e encaminhamento dos exames ao Lepac pelo sistema de Gerenciador Ambiente Laboratorial (GAL), do Ministério da Saúde para a demanda e controle das doenças de interesse epidemiológico.

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Lepac contém equipamentos de ponta que já são usados para testes de outros tipos de vírus. Esses equipamentos serão usados para pesquisas mais sofisticadas sobre coronavírus.

“A coleta do material não pode ser realizada no Lepac por questões de restrição de local específico para isso. Portanto, o setor público é quem irá coletar o material e encaminhar ao laboratório” explica Dennis Bertolini, chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina e coordenador do Laboratório de Virologia Clínica da UEM.

O método utilizado pelo Lepac para realização dos exames é o teste molecular denominado RT-qPCR que detecta a presença do vírus no material coletado do paciente. É a metodologia mais sensível e específica para o diagnóstico da Covid-19. 

Ainda segundo Bertolini, o Lepac, pertencendo a rede de laboratório públicos do Estado do Paraná, realizará os exames dentro dos critérios estabelecidos pelo Lacen/PR, ou seja, apenas os exames específicos para a Covid-19, não podendo executar os exames que são solicitados para diagnóstico de outros vírus respiratórios que envolvem as unidades sentinelas, Síndrome Respiratória Aguda Grave, casos graves, óbitos e gestantes.