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Os leitos habiltados a partir desta quinta-feira (8) integram a nova ala de 108 leitos do HUM

O Hospital Universitário Regional de Maringá abrirá mais 15 leitos de retaguarda para o atendimento dos pacientes suspeitos ou diagnosticados com a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Todo este processo já havia sido planejado junto à Secretaria de de Saúde Estado do Paraná (Sesa) nas discussões em relação à abertura dos novos 108 leitos, que vem ocorrendo de forma escalonada.

Em princípio, 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram habilitados e, de acordo com a demanda, houve a necessidade de abertura de mais 15 leitos de retaguarda e 10 leitos de UTI. Desta forma, o HUM passou a contar com 20 leitos de UTI, equipados com recursos da Sesa, Ministério da Saúde e doações feitas pela sociedade civil.

Os 15 leitos de retaguarda adicionais foram habilitados a partir desta quarta-feira (8), totalizando 50 leitos de internamento para pacientes da Covid-19, resultado da soma dos 20 leitos de UTIs para os pacientes graves e dos 30 leitos de retaguarda.

A ativação plena dos 108 leitos será feita com as futuras contratações de pessoal e os recursos financeiros a serem liberados pelo governo do Estado, conforme convênio assinado, em abril, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), para o repasse de R$ 15,3 milhões.

Para a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, “a abertura destes novos leitos fez com que diminuísse a taxa de ocupação de 53% para 23%, dando um alívio para a rede. Demonstra a importância do Hospital Universitário Regional de Maringá na manutenção e no equilíbrio destes atendimentos, e, ainda, a importante estratégia do governo do Paraná ao subsidiar esta abertura” .

A nova ala, cujo prédio foi parcialmente concluído em abril de 2019 e foi construída para funcionar como clínica de adultos, atenderá exclusivamente pacientes da Covid-19 por enquanto. 

Após o término da pandemia, estes novos leitos serão integrados à rotina do hospital, praticamente dobrando a capacidade de atendimento.

Lembrando que, dos R$ 15,3 milhões previstos no convênio, R$ 7,8 milhões seriam para custeio pelo período de seis meses e R$ 7,5 milhões investidos em equipamentos, mobília e insumos médicos. 

O valor total dos recursos será usado para colocar em funcionamento os 108 novos leitos, 20 deles em unidade de terapia intensiva e 88 de retaguarda na enfermaria.