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Será a segunda estrutura deste segmento no Estado do Paraná. O primeiro foi inaugurado em setembro deste ano, em Curitiba

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) sediou, na manhã de hoje (11), uma reunião com representantes da UEM, Secretaria de Segurança de Maringá e da Polícia Científica do Estado do Paraná, para discutir os avanços das ciências forenses no Estado, o potencial de crescimento e colaboração interinstitucional e também a implantação do Núcleo de Estudos Transdisciplinares em Ciências Forenses e Segurança Pública da UEM (Nesp-UEM).

A ideia do Nesp-UEM surgiu a partir de debates institucionais influenciados pelos pesquisadores Luiz Fernando Lolli, do Departamento de Odontologia, e Simone Aparecida Galerani Mossini, do Departamento de Ciências Básicas da Saúde, com suporte e incentivo da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Rapidamente o projeto ganhou apoiadores dentro e fora da UEM, inclusive a Polícia Científica de Maringá e do Estado do Paraná. “Começamos a vislumbrar esse núcleo para a UEM quando percebemos que na Universidade tínhamos vários pesquisadores, muito além do que imaginávamos, e de diferentes áreas do conhecimento, trabalhando a temática forense”, esclarece Luiz Fernando Lolli, que é representante institucional da UEM na criação da Rede de Ciências Forenses do Estado do Paraná.

A instalação do núcleo na UEM trará muitos benefícios para a Universidade, para os órgãos de investigação e segurança e, principalmente, para a sociedade. Por meio dele, os pesquisadores da UEM terão um papel muito importante no desenvolvimento das ciências forenses em diversas frentes, além da Medicina e Odontologia Legal, áreas como a Física, Química, Biologia, Farmácia, Engenharias, Estatística, Direito e Informática desenvolverão pesquisa, desenvolvimento e inovações, além de agregar maior humanização e melhorias para a ciência.

“Com essa iniciativa a UEM ampliará os horizontes para o desenvolvimento das pesquisas, atividades de extensão, ensino, campos de estágio e outros. Com isso, os serviços de segurança acabam ganhando novas técnicas, métodos científicos, novos protocolos e novas formas de investigar crimes”, justifica Júlio Damasceno, Reitor da UEM.

Luís Gustavo Zulai, chefe da Polícia Científica de Maringá, explica que a instalação do Núcleo de Ciências Forenses na Instituição poderá garantir a agilidade por resultados de exames, podendo-se tomar decisões em aspectos jurídicos, com maior rapidez e eficiência. “Sabemos que essa demanda para o Laboratório Forense de Curitiba é centralizada e grande, acaba tendo certa demora na entrega dos resultados de exames que podem demorar meses para ficarem prontos. Com a demora, as autoridades policiais e judiciárias ficam de mãos atadas”, expõe Zulai.