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A previsão é de que o pós-graduando inicie pesquisa no Japão, em setembro, com bolsa da Capes

O aluno de pós-graduação em Odontologia, da Universidade Estadual de Maringá (PGO/UEM), Marcelo Capitanio, vai realizar pesquisa no Japão, por meio de uma experiência de doutorado sanduíche. Para dar suporte ao processo, está frequentando o curso de Proficiência em Língua Japonesa, do Instituto de Estudos Japoneses da UEM.

Segundo Capitanio, a coordenação e os professores do PGO o ajudaram a iniciar o contato com a Hokkaido University, na cidade de Sapporo, que fazem parte de um dos grupos de pesquisa mais conhecidos mundialmente na área de materiais dentários e adesão.

“Assim, iniciei o processo de formulação de um projeto de pesquisa que passou por uma avaliação dos professores da Hokkaido University, durante uma entrevista. Após isso, recebi a carta de aceite do coorientador estrangeiro. Com todos os documentos necessários em mãos, pude participar e ser aprovado na seleção interna da UEM para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, financiado pela Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior]. Agora, a expectativa é que haja a aprovação das bolsas pela Capes até o mês de setembro”, explicou o pós-graduando.

Enquanto isso, Capitanio está cursando a proficiência em língua japonesa. Aliás, ele já fazia parte do grupo das aulas do IEJ. Segundo ele, a proficiência do Instituto o auxiliou no processo de negociação com a universidade japonesa. Além disso, “as aulas de japonês fizeram o meu interesse pelo Japão aumentar e eu ter certeza de que, mesmo com as grandes diferenças culturais, eu gostaria de ter a experiência de morar lá”, confessa.

Além disso, o entendimento da língua japonesa foi essencial, visto que, durante a entrevista que o pós-graduando fez no processo de seleção, teve que realizar uma breve apresentação em japonês, o que foi bem visto pelos professores da Hokkaido University e o ajudou a receber a carta de aceite.

“Indico o curso de proficiência para todo mundo. É de alta qualidade e acessível para a comunidade interna e externa da UEM. Além disso, atualmente, o modo remoto permite que pessoas de outras cidades também participem das aulas. Nesse período de pandemia, as aulas estão acontecendo de forma remota por meio de plataformas on-line. Ainda assim, todas as habilidades são treinadas durante as aulas: fala, audição, escrita e leitura. São considerados os limites de todos visto que, muitas vezes, o japonês apresenta grandes diferenças do português. Ao final de cada encontro, recebemos tarefas para serem entregues, o que mantém o contato com a língua durante a semana e aumenta o aprendizado”, anuncia Capitanio.

O curso – O IEJ oferece os cursos de Proficiência Japonesa, em nível N5 e N4. Os mais menos complexos, já que os teste de proficiência vão do Nível 1 ao 5, da maior para a menor complexidade.

As turmas atuais começaram as atividades em fevereiro deste ano e têm previsão de terminar em maio. Os grupos se encontram uma vez por semana. Há turmas na segunda-feira, terça-feira e quarta-feira. São 27 alunos. 18 de Maringá e um de cada uma destas cidades: Paranavaí, Cianorte, Campo Mourão, Ponta Grossa, São Paulo, Limeira, Santa Bárbara d'Oeste, Dourados e Axixá do Tocantins.

“Apesar de a aula ser remota, observo uma grande evolução em cada um dos participantes, em todos os sentidos! São ótimos resultados, a distância não é empecilho para aquisição de novos conhecimentos”, garantiu a responsável pelo curso de proficiência, Kiyomi Tanaka Kanabushi.

A professora anunciou, ainda, que haverá novas turmas no próximo semestre. “As pessoas interessadas em prestar os testes de Proficiência N5 e N4 podem entrar em contato, escrevendo para o meu e-mail: ktanaka@uem.br, até o próximo mês de maio”, concluiu Kiyomi.