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Universidade é uma das primeiras brasileiras a desenvolver estratégias junto ao Conselho Americano de Educação

Nesta semana, de 18 a 22 de outubro, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) está em processo final de avaliação do Laboratório de Internacionalização do Conselho Americano de Educação (ACE/IntLab - sigla em inglês). Desde agosto de 2019 a UEM, por meio do comitê e subcomitê de internacionalização, vem desenvolvendo um plano de ações composto por 36 propostas que visam pensar a internacionalização abrangente, de maneira estruturada e planejada.

A pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UEM, Sandra Schiavi, umas das representantes da UEM no ACE/ IntLab, explica que a internacionalização abrangente oferece inúmeros benefícios para o ensino, pesquisa, extensão e inovação. "Ela [internacionalização] pode passar por todas as atividades da universidade. Ou seja, as atividades desenvolvidas na UEM podem ser abarcadas por ações propostas no plano de internacionalização com o intuito de preparar estudantes e pesquisadores para participar da sociedade multicultural, consolidar valores, produzir conhecimento qualificado e alcançar a excelência acadêmica ”. 

Ainda de acordo com Sandra Schiavi, à medida que se foi realizado o diagnóstico da internacionalização, tendo em vista 125 indicadores em diferentes eixos da internacionalização, tornou-se possível visualizar de forma mais clara a eficiência da UEM e, inclusive, pensar o desempenho nos rankings internacionais.

Outro ponto importante, citado pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), Luiz Fernando Cótica, que também representa a UEM no ACE/ IntLab, é em relação ao fortalecimento da pesquisa. “Dentre os inúmeros benefícios, a internacionalização possibilita à UEM uma maior visibilidade em parâmetros mundiais possibilitando uma maior abertura de diálogo com pesquisadores de diferentes países, fortalecendo a pesquisa para um bem comum”. 

No planejamento também foi apresentado as ações de captação de recursos e subsídios que viabilizem a participação da UEM em editais internacionais, bem como outros editais que possam surgir por agências de financiamento brasileiras, voltados para a internacionalização, como é o caso do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes).

Em algumas semanas o Conselho Americano de Educação apresentará à UEM o seu parecer com as devidas recomendações.

 

Internacionalização no Brasil

Apenas três universidades brasileiras integram o Laboratório de Internacionalização do Conselho Americano de Educação: a UEM e as universidades federais de Goiás e do Pará. 

À convite da Capes e da Comissão Fulbright Brasil, elas fazem parte da 17ª turma.