Classificada em 45º lugar, a UEM está em 26ª do Brasil; avaliação incluiu 197 Instituições de Ensino Superior (IES)
Mais um ranking internacional aponta a Universidade Estadual de Maringá (UEM) como a 45ª melhor universidade da América Latina e a 26ª melhor do Brasil subindo três posições em ambos os quesitos na edição de 2022. De acordo com a divulgação da Times Higher Education (THE) para a América Latina, que ocorreu recentemente (14 de julho), por meio de um evento transmitido de forma remota, foram analisados dados enviados no ano de 2020 pelas Instituições de Ensino Superior (IES). A avaliação incluiu 197 Instituições de Ensino Superior, 20 a mais do que no ano passado.
No Paraná, segundo a divulgação, a UEM é a 1ª entre as universidades estaduais e, ocupa a terceira posição, atrás apenas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR). Confira abaixo a evolução da classificação em relação às duas últimas edições do ranking “THE”:
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2020 |
2021 |
2022 |
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América latina |
81º |
48º |
45º |
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Brasil |
36º |
29º |
26º |
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Paraná |
6º |
4º |
3º |
A repercussão dos resultados da UEM nesse ranking internacional, segundo a análise da Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UEM (PLD), houve uma melhora na nota geral, impulsionada principalmente pela pesquisa, que subiu 13,7% em relação à avaliação de 2021. Outra nota que teve um acréscimo foi no critério citação, associado ao impacto e qualidade das publicações, apesar da ligeira queda nos indicadores em outros critérios, conforme demonstra a tabela abaixo (2020-2022):
|
Ano |
Posição |
Nota geral |
Ensino |
Pesquisa |
Citação |
Recursos da iniciativa privada |
Internacionalização |
|
2020 [ano base 2018 |
81 |
39,8 |
52,9 |
34,4 |
35,2 |
36,7 |
23,0 |
|
2021 [ano base 2019] |
48 |
54,5 |
69,1 |
64,3 |
31,8 |
37,9 |
23,3 |
|
2022 [ano base 2010] |
45 |
58,4 |
67,8 |
73,0 |
32,8 |
37,5 |
22,0 |
A avaliação do ranking é composta em grande parte por meio de pesquisa de reputação, além de indicadores quantitativos, como quantidade de artigos científicos publicados nas bases indexadas.
De acordo com a metodologia do ranking, são utilizadas tabelas de desempenho global para avaliação de universidades em pesquisa intensa em todas as suas principais missões: ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectivas internacionais.
O Latin America University Rankings usa os mesmos 13 indicadores de desempenho para fornecer as comparações mais abrangentes e equilibradas, por meio de estudantes, acadêmicos, líderes universitários, indústria e até governos, mas as ponderações são especialmente reanalisadas para refletirem as características das universidades de economias emergentes.
Segundo a Times Higher Education, os indicadores de desempenho estão agrupados em cinco áreas: ensino (o ambiente de aprendizagem); pesquisa (volume, receita e reputação); citações (influência da pesquisa); perspectiva internacional (funcionários, estudantes e pesquisa); e renda da indústria (transferência de conhecimento).
Entre as universidades brasileiras mais bem avaliadas neste ano estão relacionadas no ranking: a Universidade de São Paulo (USP), seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
*Fonte: Divisão de Planos e Informações da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD) da UEM.