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App foi desenvolvido em parceria com o Ministério Público por ex-aluno, que cedeu a ferramenta para uso do Estado

O aplicativo “App Pólen” será lançado amanhã (31), na cidade de Paraíso do Norte, pelo núcleo do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema) de Campo Mourão, órgão do Ministério Público do Paraná (MPPR). A ferramenta foi desenvolvida em uma parceria técnico-científica com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) para a proteção de abelhas e prevenção da mortandade desses insetos, que são fundamentais para o equilíbrio do meio ambiente. O app será lançado às 19h, numa live realizada a partir de Paraíso do Norte (noroeste), cidade em que o MPPR iniciou a fiscalização após o registro de morte em massa de colmeias e apiários, em agosto de 2021.

O aplicativo vai comuniciar os órgãos fiscalizadores do Estado, especialmente a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a fim de que, a partir de notícias de mortandade, as autoridades possam agir de imediato, indo aos locais para combater o problema. Verificando situações de morte de colmeias, o usuário da ferramenta pode comunicar onde houve o fato, inclusive mandando imagens. O app é gratuito e pode ser acessado direto no link. O sistema foi desenvolvido pelo mestre em Química, Lucas Dolis Guerra Villalobos, graduado pela UEM, que cedeu o app para uso do Ministério Público do Paraná. A cerimônia de lançamento do app será dirigida à população em geral, com destaque para agricultores e apicultores, com transmissão on-line, a partir do link.

Veneno: As abelhas são insetos fundamentais na manutenção do equilíbrio da biodiversidade e, por consequência, da preservação da vida no planeta. Pesquisas científicas atestam que a mortandade de colmeias e apiários inteiros está diretamente relacionada ao uso indevido de alguns agrotóxicos nas lavouras, notadamente o produto Fipronil, muito utilizado em plantações de cana-de-açúcar, mas também na soja, entre outras culturas. Além do aplicativo, o Gaema vai criar um protocolo de fiscalização específico sobre a questão, para autuações e responsabilização de infratores, buscando coibir não apenas a morte das abelhas, mas a utilização inapropriada de agrotóxicos.

 

*Matéria produzida com informações da Assessoria de Imprensa do MPPR