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Com esta já são 56 patentes concedidas à UEM, desta vez em parceria com a Universidade Estadual de Campinas

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi mais uma vez contemplada com a concessão de mais uma carta patente emitida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Dessa vez, trata se de uma invenção que tem como objetivo fabricar partículas adsorventes com componentes naturais para aplicação ambiental capazes de remover resíduos aquosos de origens residenciais ou industriais, por exemplo, metais pesados, que podem ser danosos ao meio ambiente. 

O projeto leva o nome de “Processo de Obtenção de Partículas Adsorventes, Partículas Adsorventes e seu uso”, e é resultado de uma parceria entre a UEM e a Unicamp. Os pesquisadores responsáveis são: Marcelino Luiz Gimenes, pela UEM, e Thiago Lopes da Silva, Melissa Gurgel Adeodato Vieira e Meuris Gurgel da Silva, pela Unicamp. 

Esta invenção leva a vantagem em relação ao carvão ativado, que é usado com frequência para a remoção e a recuperação dos contaminantes presentes em efluentes aquosos. Por ter baixo custo, por ter propriedades de biocompatibilidade (habilidade que um material possui de promover uma resposta biológica apropriada em uma dada aplicação), por recuperar metais nobres e remover estes metais, além dos metais nobres em efluentes com a redução do impacto ambiental, entre outras funções. 

Com esta concessão, a Universidade conta com 56 patentes concedidas em vigência e aguarda a análise de outros 75 pedidos que estão depositados junto ao INPI. 

 Mais informações sobre a pesquisa podem ser obtidas na página da patente contida no Portfólio de Tecnologias da UEM. Clique aqui.