Estudos indicam aumento deste tipo de crime, então é importante que o poder público incentive a conscientização
Amanhã (21), às 9h, o programa Conexão UEM, vai debater o tema “22 de julho: Dia Paranaense de Combate ao Feminicídio”.
Participam do programa: A vice-reitora Gisele Mendes, a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira e a professora do Departamento de Psicologia (DPI) e coordenadora do Núcleo Maria da Penha (Numape/UEM), Glaucia Valéria Pinheiro de Brida. A apresentação fica a cargo do comunicólogo da rádio UEM FM, Marcelo Henrique Galdioli.
Segundo a deputada estadual Cristina Silvestri (PPS), autora do projeto de lei, “infelizmente os estudos de diversos marcadores indicam um aumento deste tipo de crime. Então mais do que nunca é importante que o poder público se envolva e incentive a conscientização sobre este bárbaro crime. A educação é o caminho que precisa ser seguido para que as mulheres consigam se libertar dos seus agressores e para que os homens se tornem menos violentos”.
Com essa linha o programa debaterá questões como: o feminicídio representa a última etapa de uma sequência de violências contra a mulher que leva até a morte, que ciclo é esse; porque esse aumento na violência contra as mulheres, como protegê-las e punir seus agressores; e em que contextos ou ambientes acontecem o feminicídio. Essas e outras questões serão respondidas no Conexão UEM.
A proposta do programa é manter um espaço de diálogo entre a universidade e a comunidade, incluindo temas relevantes, a fim de promover reflexões em diversas áreas de conhecimentos.
Serviço: O "Conexão UEM" é transmitido, ao vivo, todas às sextas-feiras, às 9 horas, pelo canal da UEM TV, no YouTube pela rádio UEM FM (106,9). Além do Instagram @uemfm; @oficialuem e no Spotify.
Sobre: O governador Carlos Massa Ratinho Júnior sancionou a Lei 19.873/2019, proposta por meio de um projeto de lei da deputada estadual Cristina Silvestri (PPS), que implanta no Paraná o Dia de Combate ao Feminicídio, e foi aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A data escolhida como “Dia D” foi 22 de julho, em lembrança ao dia da morte da advogada de Guarapuava, Tatiane Spitzner, que ascendeu, em todo o Brasil e até em outros países, o debate sobre a violência contra a mulher.
