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Evento de extensão Arte e Cidade reuniu 70 acadêmicos e três professores do Departamento de Arquitetura da UEM em São Paulo 

Galeria de Fotos : Divulgação

O curso do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU/UEM) organizou, de 14 a 18 de setembro de 2023, a XII edição do Evento de Extensão: “Arte e Cidade, Viagem de Estudos Arquitetônicos de Edificações em São Paulo”. O evento, considerado uma tradição no curso, possibilita aos acadêmicos, visitas técnicas e exploratórias a edificações representativas da arquitetura brasileira. De acordo com os organizadores, São Paulo foi escolhida por ser a maior cidade do hemisfério sul do planeta com edifícios, soluções de espaços e espaços públicos de diferentes períodos históricos, inúmeros autores arquitetos, urbanistas, paisagistas premiados internacionalmente. 

A viagem faz parte da disciplina Introdução à Arquitetura e ao Urbanismo, ministrada aos calouros, no primeiro semestre do curso, e compõe a curricularização da extensão. Participaram três professores do DAU, Carlos Augusto de Melo Tamanini, responsável pela disciplina, Tânia Nunes Galvão Verri e Letícia Cabrera; um professor convidado, Eduardo Verri Lopes e 70 alunos: 40 deles são do primeiro ano e, os demais de outras séries. 

Segundo os docentes que participam da viagem a São Paulo, a programação incluiu visitas técnicas e guiadas, palestras, aulas, apresentações culturais, vivências e experiências para a formação do profissional arquiteto. 

Programação

Os viajantes exploraram o campus da Universidade de São Paulo (USP), as edificações da Biblioteca Brasiliana e Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. “Todas as obras de imenso relevo na produção da arquitetura do país”.

Ainda foram objeto de investigação, o Sesc Pompeia, Sesc 24 de maio, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca, Pina Contemporânea, Museu do Ipiranga, Instituto Moreira Sales (IMS), Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museu de Arte Contemporânea (MAC) e o Parque Ibirapuera, onde está instalada a 35ª. Bienal Internacional de Artes, sob o título: Coreografias do Impossível. 

A programação também incluiu uma caminhada na região central e original de São Paulo, com diversas explanações dos professores, cujo grupo de acadêmicos e professores visitou a Escola da Cidade, o Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento de São Paulo (IAB/SP), o emblemático edifício Copan, Biblioteca Mário de Andrade, Praça das Artes, Vale do Anhangabaú, Conjunto Nacional.

Eles também participaram de palestras com convidados de São Paulo, pesquisadores, professores ou os próprios autores das edificações, como o arquiteto Pedro Mendes da Rocha, autor do projeto do Museu da Língua Portuguesa, o professor de projeto da USP, Rodrigo Queiroz e a pós-graduanda Fabiane Savino que debateram assuntos importantes com os alunos. 

No último sábado à noite (16) , como programa extra, diversos alunos foram ao Teatro Oficina, de autoria da ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, em parceria com o arquiteto Edson Elito, assistir ao espetáculo cênico-musical, Rasga Coração, com composições de Villa-Lobos que, segundo os participantes, “ganharam nova vida nessa produção singular”. 

Para o entendimento do ofício, os viajantes ainda relataram que tiveram a experiência de vivenciar a maior cidade do hemisfério sul, por meio das caminhadas, deslocamentos de ônibus e metrô nos espaços públicos, possibilitando a leitura e o entendimento da cidade e sociedade, mirando a arquitetura e o urbanismo”.

 O deslocamento da equipe foi conduzido pela dupla de profissionais: Claudemir da Cruz Andrade e João Luiz Suter, Daniel Hailler e Walmir Filipim, “um quarteto comprometido com a função”, comentaram os professores. Além disso, eles destacaram “o atendimento da Diretoria de Serviços de Manutenção (DSM/UEM), em especial ao setor da garagem, pela condução e principalmente pela responsabilidade como os motoristas conduziram a viagem”. 

O grupo de viajantes também agradeceu como registro aos apoios institucionais do Centro de Tecnologia (CTC), do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) e da Pró- reitoria de Extensão e Cultura (PEC), “sem os quais, nada seria possível e o grupo retomou às atividades de forma renovada, estimulado pelas boas práticas da arquitetura e do urbanismo”.

Registro Perene

O trio de professores da UEM, Letícia, Tamanini e Tânia, objetivando o registro mais perene da aventura, lançou um concurso, Prêmio Fotografia Arte e Cidade de São Paulo. 

Os alunos poderão se inscrever com um registro em cada uma das quatro categorias: Arquitetura, Escala Humana, Urbe ou a paisagem e Detalhe. Sob o conceito de, “fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração”, do grande fotógrafo Henri Cartier Bresson, lançou-se o desafio.  

O cronograma do concurso está sendo definido, mas há o corpo de jurados, composto por três profissionais cujos trabalhos são voltados às artes: um artista plástico, Paolo Ridolfi e duas profissionais que trabalham com fotografia, a arquiteta Geórgia Haddad e a fotógrafa, Lírica Aragão. Os prêmios serão livros de arquitetura dos grandes mestres brasileiros, Artigas, Lina Bo Bardi, Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha.