Notas

A professora Fabia Regina Gomes Ribeiro, do curso de Engenharia Têxtil da Universidade Estadual de Maringá (UEM), se classificou em terceiro lugar no prêmio Ana Amélia Bezerra de Menezes e Souza, no Concurso de Trabalhos Técnico-Científicos, promovido pela ABTT – Associação Brasileira de Técnicos Têxteis, na categoria Enobrecimento - tinturaria, estamparia, acabamento. Ela receberá o prêmio na solenidade de abertura do XXIV CNTT – Congresso Nacional de Técnicos Têxteis, realizado este mês, em Fortaleza/CE.

O trabalho premiado foi realizado em parceria com o professor Gilson dos Santos Croscato, ambos do departamento de Engenharia Têxtil do câmpus Regional de Goioerê. O tema foi A aplicação de ozônio no beneficiamento de jeans como alternativa de processos sustentáveis em design têxtil.

A pesquisa propõe analisar a utilização do ozônio como alternativa de beneficiamento têxtil, este conceito visa à aplicação de técnicas na criação de produtos sustentáveis. Esta reflexão vem ao encontro de um contexto mundial sobre a utilização de recursos ambientais não renováveis com a eliminação de produtos químicos no beneficiamento do índigo e contextualizar o design de moda no desenvolvimento de produtos sustentáveis. 

“No processo de acabamento do jeans são aplicados procedimentos de envelhecimento simulando um jeans usado e desgastado naturalmente por muitos anos. Para desbotarmos um tecido com corante índigo utilizamos produtos químicos que ocorrem com reações de oxidação e redução, os produtos mais empregados são Hipoclorito de Sódio 12% e Permanganato de Potássio. Estes processos tradicionais apresentam alta toxicidade residual como complexos metálicos das reações de Permanganato de Potássio e Metabissulfito de Sódio. O cloro ativo como outro método de desbote resultam na formação de cloroaminas e o desbote por meio de redutores a base de sacarídeos como glucoses e frutoses também possui um impacto negativo, pois a reação ocorre em meio alcalino com pH elevado e com alto consumo de vapor”, ressalta a professora Fabia Ribeiro.

Esta nova forma de beneficiamento deve estabelecer um novo conceito para o segmento, cabendo ao mercado entender que os sistemas atuais poderão, progressivamente, ser substituídos pela nova tecnologia e, futuramente, estabelecer um novo conceito para o segmento, totalmente em conformidade com os requerimentos de preservação dos recursos naturais.

Inovações tecnológicas que propiciem o desenvolvimento da agricultura. Este foi o principal tema discutido durante o encontro promovido pela BASF que contou com a participação de mais de 400 pessoas entre pesquisadores, cientistas, agricultores e consultores de diversos países da América Latina. O evento, conhecido como Top Ciência, está em sua sexta edição e tem por objetivo selecionar e premiar os melhores trabalhos que indicaram alternativas para o aumento da produtividade no campo, com rentabilidade e de forma responsável. Entre os premiados na ocasião está o professor João Batista Vida, do Departamento de Agronomia da UEM.

O Top Ciência utiliza o conceito de Open Innovation ou Inovação Aberta, pelo qual pesquisadores e outros membros da comunidade científica contribuem com suas pesquisas e ideias. O objetivo comum de todos os estudos é o incremento de produtividade na agricultura. A edição deste ano está atrelada ao conceito do vídeo “Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira”, que mostra que o agricultor de nosso País luta diariamente em prol da produção de alimentos.

A comissão julgadora elegeu as melhores pesquisas levando em consideração a inovação da proposta; a viabilidade de implementação prática; a qualidade dos resultados alcançados; o cumprimento dos objetivos propostos; a fundamentação teórica e metodológica; e o amparo bibliográfico dos estudos. O evento envolve, aproximadamente, 20 cultivos, entre eles: soja, milho, arroz, feijão, trigo, girassol, café, algodão, cana-de-açúcar, citros, amendoim e hortifruti (tomate, batata, uva, melão, manga e maçã).

E foi nesta última categoria que o professor da UEM foi premiado. Ele concorreu como o projeto Efeito de piraclostrobina+epoxiconazol no controle da podridão gomosa na cultura de melão nobre e na qualidade de frutos. Vida e outros 29  consultores e pesquisadores ganharam uma viagem técnica para a África do Sul.

Cerca de 120 pessoas, entre alunos de pós-graduação, professores e servidores da Biblioteca Central, participam, na UEM, do treinamento Pró-Multiplicar. As atividades começaram ontem (16) e seguem até sexta-feira.

Trata-se de Programa de Formação de Multiplicadores do Portal de Periódicos da Capes, que visa a expandir o conhecimento sobre o uso do Portal de Periódicos. A proposta é que os participantes aprendam como usar com maior eficiência a ferramenta e a partir disso repassem o conteúdo a outros usuários, multiplicando o conhecimento sobre o Portal.

A representante da Capes, Clarimar Valle, está coordenando as atividades. No primeiro dia todos os participantes receberam o mesmo conteúdo. A partir de hoje, a turma foi dividida por áreas de atuação (Humanas, Exatas, Biológicas e Saúde) e estão nos laboratórios de informática para treinamento prático.

O Departamento de Matemática (DMA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), está organizando a XXII Semana de Matemática. O evento está programado para o período entre 26 a 30 de setembro, no bloco F-67, no câmpus da UEM.

A Semana da Matemática é o evento mais regular do DMA e tem contado com a participação de pesquisadores, professores e acadêmicos do DMA, de outros departamentos da UEM, de outras instituições de pesquisa e ensino superior do Paraná e do Brasil, além de alunos e professores do ensino básico.

Dessa forma, os alunos têm a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e de conhecer várias linhas de pesquisas. Além disso, o evento propicia aos professores do ensino básico uma atualização, com o objetivo de despertar o interesse em aprimorar e atualizar seus conhecimentos, contribuindo para uma melhor qualidade do ensino de matemática na rede pública.

As inscrições devem ser feitas na secretaria do DMA até 26 de setembro. Estudantes de graduação e ensino médio pagam R$ 10,00; pós-graduandos R$ 15,00 e demais participantes (professores, comunidade externa etc.) R$ 25,00. A taxa inclui um minicurso ou oficina.
A programação inclui doze palestras. Entre os temas estão: Modelagem matemática de sistemas biológicos, com o professor Rodney Carlso Bassanezi (Unicamp); Matemática aplicada e aplicações, com o professor Emerson Vitor Castelani (Unioeste); e Princípio das gavetas e algumas aplicações, que terá como ministrante a professora Luci Harue Fatori (UEL).

Ainda constam do programa duas mesas redondas: Desafios do curso: o que vem a seguir? e Avaliação do projeto pedagógico do curso de matemática; uma oficina Resolução de problemas no ensino da matemática; e sete minicursos, entre eles: As cônicas no geogebra; Introdução à teoria dos jogos; Aspectos do aprendizado e do ensino da geometria esférica; e Blocos lógicos: possibilidades para aulas de matemática.

A semana ainda vai contar com Exposição Interativa de Matemática (Matemativa), com o tema Cônicas, além de outras atividades culturais, como apresentações de canto, coral, piano, violão e flauta, dos alunos e professores do curso de graduação e técnico em música da UEM.

Outras informações no DMA, pelo telefone 44 3011-4933 ou pelo e-mail sec-dma@uem.br.    

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) anuncia a abertura do período de inscrições para o XI Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná, realizado em parceria com as universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), do Centro-Oeste (Unicentro), do Oeste do Paraná (Unioeste), Estadual do Paraná (Unespar) e do Norte do Paraná (Uenp) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os interessados devem se inscrever até 14 de setembro, das 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas, nas instituições de ensino superior envolvidas no concurso, cujos endereços estão disponíveis no endereço www.cps.uepg.br/vestibularindigena. O candidato ainda poderá enviar a ficha de inscrição, questionário socieducacional e documentos exigidos diretamente à UEPG, através dos Correios, com AR (aviso de recebimento). A inscrição é gratuita.

O Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná é realizado a cada ano por uma das instituições que integram a Comissão Universidade para os Índios (CUIA). Neste ano, através da Comissão Permanente de Seleção (CPS), a UEPG promove o concurso, com provas marcadas para os dias 14 e 15 de dezembro, no Campus Universitário de Uvaranas, em Ponta Grossa. Cada uma das universidades públicas a rede de ensino superior do Estado do Paraná oferece seis vagas em cursos de graduação para índios integrantes das sociedades indígenas no Paraná. A Universidade Federal do Paraná disponibiliza 10 vagas, para cursos de graduação e pós-médio, com alcance sobre as comunidades indígenas do território brasileiro.

Conforme o Edital 001/2011 – CUIA, no ato da inscrição, os candidatos deverão ter concluído até a data da matrícula, os estudos relativos ao ensino médio ou equivalente; comprovar que não possuem curso superior; e comprovar que pertencem a comunidades indígenas do Paraná (no caso das universidades estaduais) ou do território brasileiro (no caso da Federal). Também no momento da inscrição, o interessado faz indica a universidade em que pretende concorrer à vaga em primeira opção. Apenas no caso das instituições estaduais, abre-se a oportunidade da indicação de outras universidades, como segunda e terceira opções. A relação dos cursos ofertados pelas instituições envolvidas no processo consta do Manual do Candidato.

Para indígenas que optarem pelas instituições estaduais, exige-se ainda a apresentação de fotocópia da cédula de identidade e carta de recomendação assinada pelo cacique da comunidade a qual pertence.  No caso da opção pela Universidade Federal do Paraná, o candidato terá que apresenta a carteira de identidade, mais carta de recomendação assinada pelo cacique e/ou representante da Funai, constando a etnia a qual pertence o candidato. Indígenas residentes em áreas urbanas devem apresentar carta de recomendação assinada por representante da Funai. As inscrições podem ser feitas por terceiros, desde que munidos de procuração. Todas serão apreciadas pela CUIA, que publicará edital em 27 de outubro, com a relação das inscrições homologadas e das não homologadas.

PROVAS

A seleção consistirá de uma prova oral na Língua Portuguesa a ser aplicada pela CUIA, a ser aplicada no dia 14 de dezembro, das 9 às 12 horas e das 14h30 em diante, no Campus de Uvaranas, da UEPG, em Ponta Grossa. No dia 15 de dezembro, será aplicada a prova escrita, elaborada pela CUIA e CPS, das 14 às 19 horas. A prova constará de uma redação, em Língua Portuguesa, e 40 questões objetivas nas disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna (inglês ou espanhol) ou Língua Indígena (Guarani e Kaigang), Biologia, Física, Geografia, História, Matemática e Química. A opção de língua estrangeira ou língua indígena deverá ser feita no ato da inscrição. A prova oral e da redação terá avaliação feita por banca composta de dois professores.

A classificação dos candidatos será feita de acordo com a opção de instituição escolhida. A relação de aprovados será publicada até 10 de janeiro, na sede das universidades envolvidas e pelo endereço www.cps.uepg.br/vestibularindigena.

Mais informações no site www.cps.uepg.br/vestibularindigena

O II Encontro Estadual de Geografia e Ensino e a XX Semana de Geografia, com o tema “A articulação dos estudos da natureza e da sociedade: por uma perspectiva integradora”, serão realizados, entre os dias 24 e 27 de outubro, pelo Departamento de Geografia (DGE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PGE) e o Centro Acadêmico de Geografia (Cageo) .

Os eventos têm como meta primordial, propiciar um amplo debate relacionado às questões atuais na Geografia brasileira e a seu ensino na Educação Básica. É aberto a pesquisadores, professores e alunos das universidades, professores e alunos da educação básica e à comunidade em geral.

A data para envio de trabalhos foi prorrogada para 30 de deste mês e as inscrições para participação nos minicursos estão abertas. Mais informações no site www.dge.uem.br/semageo.

No último fim de semana (12 e 13), aconteceram as comemorações dos 50 anos da graduação em Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O Departamento do curso (DCO) foi o responsável pela organização.

Na sexta-feira (12) foi realizado um culto ecumênico, na Igreja Santa Maria Goretti. O homenageado foi o Arcebispo Emérito de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho, fundador e diretor do embrião da UEM, a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas. A noite contou com a presença de quase 200 pessoas e teve apresentação do Coral da Igreja Santa Maria Goretti.

O jantar dançante foi realizado no Clube Olímpico, no sábado (13), com homenagens à história do curso. Troféus foram entregues aos alunos da primeira turma formada pela então Faculdade Estadual de Ciências Econômicas. O baile seguiu noite adentro, com mais de 500 pessoas presentes.