Notas

A UEM vai sediar o 56º Conselho do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Conad). A abertura do evento está marcada para o dia 14 de julho, às 14 horas, no anfiteatro da Educação, no térreo do Bloco I-12. O tema do evento é Autonomia Universitária, Independência Sindical e Trabalho Docente.

As atividades serão realizadas até dia 17 e são organizadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e a Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem).

A Universidade Estadual de Maringá contrata médico pediatra por meio de Processo Seletivo Simplificado para uma carga horária de 20 horas semanais. Os interessados podem se inscrever de 7 a 21 deste mês. Os candidatos devem ser graduados em Medicina e possuir residência médica em Pediatria reconhecida pela CNRM ou CRM, ou título de especialista reconhecido pela SBP. A seleção será por meio de análise de currículo e títulos. O PSS é regulado pelo Edital 146/2011-PRH. Outras informações pelo site www.uem.br/concurso.

Psicólogos, educadores e pesquisadores estão reunidos na Universidade Estadual de Maringá, participando do X Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional (Conpe), que vai até quarta-feira (6). A abertura oficial do evento lotou o auditório da Unifama, na noite de domingo (3), e contou com participação do reitor Júlio Santiago Prates Filho, da representante do Conselho Federal de Psicologia, Deise Nascimento; e do representante do Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Nelson Fernandos Filho. 

A proposta do evento é ampliar as discussões em torno dos fundamentos teóricos e propostas de intervenção do psicólogo no campo educacional, em defesa da socialização do conhecimento. A organização é da Abrapee – Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional – que escolheu como tema central Psicologia Escolar e Educacional: caminhos trilhados, caminhos a percorrer.

Estiveram também presentes à abertura, o diretor do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Lúcio Tadeu Mota; a chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Maria Inês Teixeira Barbosa; a presidente da comissão organizadora do Congresso, Marilda Gonçalves Dias Facci; a chefe do Departamento de Psicologia, Lucia Cecília Da Silva; a coordenadora do Curso de Psicologia, Maricelma Bregola; a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Sonia Mari Shima Barroco; a secretaria executiva do Fórum de Entidades Nacionais de Psicologia Brasileira, Fernanda Magano; e a  presidente da Comissão Científica do Conpe, Marilene Proença Rebello de Souza.

A conferência de abertura, Psicologia Escolar e Educacional no Brasil – Caminhos Percorridos ficou a cargo da professora Maria do Carmo Guedes, que possui graduação em Filosofia, pela Universidade de São Paulo, e doutorado em Ciências Humanas – Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

O Congresso ainda conta com a apresentação de 900 estudos e pesquisas, exposições, lançamentos de livros, relatos de experiências e de atuação em discussão no âmbito acadêmico, científico e profissional no campo da Psicologia Escolar e Educacional.

Há também a participação de pesquisadores estrangeiros, visando a estreitar laços com outros países que também discutem a inserção da Psicologia no campo da Educação. Entre as convidadas está a professora Anne-Marie Chartier, do Institut National de Recherche Pédagogique, École Normale Supérieure na França, que irá discutir as novas psicologias do século XX e as mudanças de olhar sobre as crianças.

Também estão programadas as conferências Medicalização da Educação e da Sociedade, com Maria Aparecida Affonso Moyses, da Universidade Estadual de Campinas – São Paulo; Em tempos de neoliberalismo, é possível uma pedagogia crítica?, com Newton Duarte – Universidade Estadual Paulista; A Escola e o Processo de Constituição do Aluno como Leitor: o papel da mediação pedagógica do professor, com Sérgio Antonio Da Silva Leite, da Universidade Estadual de Campinas; Racismo, Preconceitos e Compromisso Social da Psicologia, com Ângela Fátima Soligo, da Universidade Estadual de Campinas, entre outras.

Os colégios de Aplicação Pedagógica do Paraná se reuniram com representantes das secretarias de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e da Educação (SEED) nesta segunda-feira (4), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar).

A reunião deu continuidade ao processo de reestruturação dos CAPs, objetivando a possibilidade de que as universidades se instituam como mantenedoras dos colégios. Para tanto, foram divididos quatro grupos para levantamento de informações que embasem o encontro com os secretários de estado da Seti e Seed, que deve acontecer no próximo mês. Os grupos pesquisarão sobre: Identidade e Contexto dos CAPs; Recursos Humanos; Regimentos e Documentação; e Termo de Cooperação Técnica. A próxima reunião deve ocorrer no início de agosto, em Londrina, para organização dos dados de cada um dos grupos.

Estiveram presentes o professor Mário Cândido de Ataíde Jr (SETI), a professora Telma dos Santos Luzio (SEED) e representantes dos CAPs de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG).

A parede interna da Diretoria de Cultura da Universidade Estadual de Maringá está sendo decorada com doodles pelos alunos do curso Fundamentos da Linguagem Visual, acompanhados da professora e artista plástica Tânia Machado. Um doodle, explica, pode ser um esboço de um desenho linear, simples, mas que pode ter um significado concreto de representação, ou simplesmente representar formas abstratas. “Aqueles desenhos dos cadernos escolares, muitas vezes nas margens, quando os alunos estão distraídos ou desinteressados, podem ser uma forma de doodle. Podem ser representados seres fictícios, paisagens, caricaturas, formas da natureza, formas abstratas. Na linha da escrita automática dos dadaístas, a oficina baseada no doodle pretende exercitar o poder criador. Os doodles compõem-se de fragmentos que refletem as qualidades especiais de cada pessoa”.

A atividade teve início neste sábado, dia 2, e deve prosseguir em agosto. Os alunos colocaram sua criatividade em ação e foram espalhando os desenhos de forma integrada. Embora ainda não concluídos, os doodles já trouxeram uma alteração significativa no ambiente. O trabalho foi bem recebido pelos alunos. Segundo Welingron Vainer, 29 anos, infografista, “foi uma novidade, uma experiência diferente e prazerosa. A arte dos doodles nos proporciona a possibilidade de explorar a imaginação criativa, despretensiosa. Eu já fazia alguns desenhos desse estilo, mas não sabia que tinha esse nome. Achei que pintar a parede seria um desafio aparentemente impossível, mas, no decorrer do processo criativo, juntamente com os colegas de curso, foi se revelando algo surpreendente”.

Para Cláudia Thomasi, 35 anos, dona de casa, os doodles sempre estiveram presentes em sua vida, só não sabia que esta prática tinha nome, conceito e técnica. “Apesar de aparentemente fácil de fazer, não basta simplesmente rabiscar e esperar que fique harmonioso. Os rabiscos precisam ter relação entre si, preencher todo espaço em branco disponível e, de forma (não obrigatória) a fazer algum sentido. Gosto muito de desenhar, colorir e pintar, mas encontrei nos doodles sinônimos de liberdade artística, uma vez que os desenhos são livres, sem qualquer ordem; sem começo ou fim. Tenho planos para algumas paredes lá de casa depois desta experiência tão bacana aqui na UEM”.

Já Roberto Kovatur, 27 anos, web designer, comenta que sempre gostou de desenhar e acompanhar assuntos relacionados com a arte, porém, foi a primeira vez que colocou a mão na massa. Disse que a experiência foi válida porque “nos faz quebrar restrições que tínhamos para com a prática. No papel, todos já tinham rabiscado uma ou outra coisa, mas na parede, foi a primeira vez e quero voltar a repetir”. Apesar disso, confessa que, ao ver o “paredão” sentiu medo. “Mas essa sensação passa ao esboçar os primeiros traços. Depois de algum tempo, fica até fácil e gostoso. Gosto do estilo porque você até pode seguir um tema, mas o estilo fica aberto e a criatividade flui naturalmente”.

Nesta segunda-feira (4), foi inaugurada a exposição Expressão pela Arte: Maringá e o processo de desinstitucionalização, no Museu da Bacia do Paraná (MBP), localizado no câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Participaram da solenidade o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Jose Gilberto Catunda Sales, e o conselheiro municipal de Saúde, Carlos Roberto Rodrigues.

Os trabalhos expostos foram produzidos por pessoas com algum tipo de transtorno mental e que são acompanhadas pela secretaria de Saúde do município, através dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e unidades básicas de saúde (UBS). Segundo a psicóloga Raquel Barros de Souza, a divulgação das obras produzidas nas oficinas terapêuticas tem o intuito de promover inclusão e cidadania daquelas pessoas que são atendidas pelos CAPSs e UBSs de Maringá. “Nós fazemos exposições locais, nas comunidades que atuamos, mas muitos deles nunca tinham visto um museu. O objetivo é que eles vejam e sejam vistos por uma população maior do que aquela que eles estão acostumados”, afirma Raquel.

A exposição fica aberta até dia 28 (quinta-feira). O MBP funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 e das 13 às 17 horas. Outras informações pelos telefones (44) 3011-4294 e 3011-4554.

O Projeto UEM na Região, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá, participou das festividades do aniversário de Cidade Gaúcha nos dias 30 de junho e 1º deste mês. O pró-reitor José Gilberto Catunda Sales levou uma equipe de 50 integrantes que executaram diversas atividades. Entre elas, Exposição Interativa de Matemática, Laboratório de Ensino e Pesquisa do Lúdico e do Tempo Livre (Ludoteca) e Mudi Itinerante (Museu Dinâmico Interdisciplinar). As exposições foram visitadas por dois mil alunos de cinco escolas da rede municipal, estadual e particular daquele município.