Notas

A professora do Departamento de Biologia da UEM, Carolina Minte-Vera, foi fonte de uma reportagem produzida pela ONG Conservação Internacional. Ela é co-autora de um artigo científico publicado recentemente na revista Scientia Marina, que traz os resultados de uma pesquisa que pode ajudar na recuperação e na gestão da exploração de peixes das famílias dos badejos, garoupas e vermelhos.

Intitulado Spawning patterns of commercially important reef fish (Lutjanidae and Serranidae) in the tropical western South Atlantic, o estudo é de autoria de quatro pesquisadores brasileiros: Matheus Oliveira Freitas - Grupo de Pesquisa em Ictiofauna, Museu de História Natural Capão da Imbuia; Rodrigo Leão de Moura - Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Universidade Estadual de Santa Cruz; e Ronaldo Bastos Francini-Filho - Departamento de Engenharia e Meio Ambiente da Universidade Federal da Paraíba, além da professora Carolina. Foi conduzido ao longo de dois anos e meio na região dos Abrolhos, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo, com o apoio da Conservação Internacional (CI-Brasil) e a participação dos pescadores locais.

“Ao contrário do que ocorre em partes do Caribe e na América do Norte, no Brasil (Atlântico Sul ocidental) a informação sobre épocas e locais de reprodução de peixes ameaçados e com grande valor comercial - como é o caso das famílias estudadas – ainda é bastante escassa, prejudicando a regulamentação da pesca comercial. Essa falta de controle, ou a existência de controles inadequados, é um dos principais fatores responsáveis pelo declínio das populações de peixes e da própria produção pesqueira nas águas tropicais do Nordeste do país. No Brasil, além do evidente desaparelhamento dos órgãos que controlam a atividade pesqueira, a formulação de políticas efetivas para conservação e uso sustentável desses recursos ainda depende de informações de qualidade acerca da vida das espécies-alvo da pesca, tais como as épocas e os locais de desova e os tamanhos adequados para a captura”, diz a reportagem.

A contribuição da professora Carolina na matéria abrange a recuperação da pesca na região de Abrolhos. “Apesar do papel fundamental desempenhado pelas AMPs, é preciso aprimorar a gestão pesqueira como um todo, dentro e fora de áreas de proteção e de suas respectivas Zonas de Amortecimento, integrando o conhecimento científico com o local”. Maiores investimentos no controle e monitoramento da atividade pesqueira também deveriam ser prioridade na agenda do país para o setor. A informação científica deve ser integrada a uma estrutura de gestão adequada para poder resolver a atual crise de sustentabilidade da pesca”, discorre o texto da matéria.

A Adecon Empresa Júnior de Consultoria da Universidade Estadual de Maringá divulgou em seu site, neste domingo (27), a lista de aprovados na 2ª fase de seleção de novos integrantes, que ocorreu no último sábado (26). Segundo a Consultoria, 66 pessoas participaram desta etapa e 24 seguirão no processo seletivo.

A terceira fase começou nesta segunda-feira (28) e segue até a próxima quarta (30) com entrevistas individuais. Os dias e horários dos encontros foram encaminhados nos e-mails dos selecionados, conforme informações da Adecon.

A Empresa Júnior presta consultorias na área de Gestão Estratégica, utilizando em sua metodologia ferramentas modernas e avançadas com base no instituto norte-americano PMI (Instituto de Gerenciamento de Projetos), para gerenciar os projetos internos e externos realizados na empresa. A estrutura conta com o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento. Todas as consultorias são acompanhadas qualitativamente por um Gerente de Projetos e conta com a orientação de professores da UEM.

A lista completa dos aprovados na 2ª fase pode ser conferida no site www.adecon.uem.br. A Adecon funciona das 8h45 às 11 e das 13h30 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, no bloco E-34, sala 11 B. Outras informações pelo fone 3011-4361 ou pelo site.

O professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Salles, foi recebido no início da tarde desta segunda-feira (28), pelo reitor Julio Santiago Prates Filho. Salles estava acompanhado do diretor de Pesquisa, Carlos Alberto Scapim; do coordenador do projeto do curso de mestrado em Filosofia da UEM, Robespierre de Oliveira; e do professor do Departamento de Filosofia (DFL), José Antônio Martins.

O filósofo baiano veio à UEM a convite do grupo que está elaborando o projeto do curso de mestrado em Filosofia, que será encaminhado a Capes, em junho. Segundo o professor José Antônio Martins, o curso completou dez anos e o Departamento acredita que é hora de propor novos desafios a uma “equipe de jovens professores com grande potencial, apesar de recém doutores”, como a que compõem o cenário atual do DFL.

Convidado pelo grupo, o ex-consultor da Capes e do CNPq analisou o projeto da UEM e disse que o mestrado tem chances de sucesso junto a Capes e sugeriu pequenos ajustes no que ele chamou de organicidade: “o entrelaçamento das áreas de concentração, linhas de pesquisa e pesquisas dos professores”, explicou Salles.

O reitor encerrou a reunião se colocando à disposição do DFL e dizendo que a UEM tem muito interesse em viabilizar o mestrado, “já que ele possui uma relação importante com os novos cursos criados na Universidade: comunicação, artes cênicas e artes visuais”.  

A OAB Maringá, através da Comissão do Meio Ambiente, realizará de 6 a 8 de abril, o I Encontro sobre Meio Ambiente, no Teatro Marista. O tema central será Agrotóxicos e OGM´s (Organismos Geneticamente Modificados) na Sociedade de Risco.

A temática não é uma novidade, está presente no cotidiano das cidades e do campo, passando algumas vezes despercebida por aqueles que entram em contato com ela. No entanto, não diminui a necessidade de discussão, bem como os riscos da utilização de agrotóxicos e OGM´s.

O evento é organizado pelos professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Silvio Fazolli e Antonio Lorenzoni Neto, além de Heline Sivini Ferreira, da PUCPR. Conta com a participação de outros profissionais da UEM, como Érika Mendes de Carvalho, Gisele Mendes de Carvalho, Marino Elígio Gonçalves e Jorge Villalobos.

Estão programadas 18 palestras, que serão ministradas por doutores ou profissionais de renome na área. Estarão presentes, entre especialistas no assunto e autoridades, o presidente e o vice-presidente do Conselho Federal da OAB, respectivamente Ophir Cavalcanti e Alberto de Paula Machado; o presidente da OAB Paraná, José Lucio Glomb, e o vice César Moreno; e o presidente da Subseção Maringá, João Everardo Resmer Vieira. Na oportunidade, será prestada homenagem ao professor Paulo Affonso Leme Machado, PhD, da Universidade Metodista, doutrinador do Direito Ambiental, por sua contribuição à formação e consolidação do conhecimento na área.

Outras informações pelo site http://oabmaringa.webnode.com.br/ ou pelo fone (44) 3031-4644.

O Journal of Basic Microbiology, da Alemanha, publicou e destacou na capa um artigo produzido pela professora do Departamento de Bioquímica, Ione Parra Barbosa Tessmann, e dois ex-alunos de mestrado em Ciências Biológicas – Biologia Celular e Molécular da UEM, Fabio Aparecido Cordeiro e Carla Bertechini Faria.

O artigo, que circulou internacionalmente em dezembro de 2010, tem como título Identification of new galactose oxidase genes in Fusarium spp. Nele os pesquisadores relatam a clonagem de dois novos genes que codificam a enzima galactose oxidase, um gene de Fusarium verticillioides e outro de Fusarium subglutinans. A galactose oxidase possui grande aplicação biotecnológica, como a dosagem de galactose em laboratório clínico e na indústria de laticínios e também é aplicada na detecção precoce de câncer.

“Este trabalho coloca a UEM em destaque na área de Biologia Molecular em Genômica e em Bioinformática, pois técnicas de ponta foram utilizadas. A importância deste trabalho é comprovada pelo fato de que a revista escolheu uma foto de um dos microrganismos estudados no trabalho descrito no artigo como objeto de capa. A foto foi tirada no microscópio ótico do Laboratório de Bioquímica Molecular do Departamento de Bioquímica, sob minha direção e onde o trabalho foi realizado”, explica a professora Ione.

Ela também deu notícias sobre os outros dois autores do artigo. “Fabio Aparecido Cordeiro é atualmente aluno do Programa de Ciências Bioquímicas na Universidade Federal do Paraná e Carla Bertechini Faria é aluna do Programa de Doutorado em Ciências Biológicas da UEM”, concluiu.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Magnojet, nesta segunda- feira, dia 28, assinaram um convênio de Cooperação Ampla, com o objetivo de desenvolver projetos conjuntos de ensino, pesquisa e extensão.

A UEM possui parceria com a empresa Magnojet, com sede em Ibaiti, no Paraná, desde 2007. A Magnojet produz equipamentos para aplicação de defensivos agrícolas, focada sempre em qualidade e tecnologia.

A Magnojet é 100% nacional e atua no mercado desde 1985. O sócio-diretor da empresa, Deivid Eduardo Costa, e o ex-aluno do curso de Agronomia da UEM, Renato Tadei, foram os responsáveis pela  ampliação dessa sociedade. A assinatura do convênio foi realizada na presença do reitor Julio Prates Filho e da vice-reitora Neusa Altoé. A ideia é que ele possa proporcionar melhorias nas relações técnicas, científicas e culturais.

Durante esses quatro anos de parceria, diversos artigos científicos já foram publicados, assim como dissertações de mestrado. Atualmente, trabalhos na área de Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas encontram-se em execução, envolvendo alunos de graduação (projetos de PIC, PIBIC e PIBITI) e de pós-graduação, sob a coordenação e orientação dos professores Robinson Luiz Contieiro e José Catunda Sales, do Departamento de Agronomia da UEM.

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC) da Universidade Estadual de Maringá anunciou que um novo prazo para encaminhamento de propostas pertencentes ao Programa de Extensão Universitária o ProExt. Agora, os professores têm até o dia 4 de abril para entregar, na PEC, as propostas já aprovadas pelos departamentos.

O ProExt tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas. Criado em 2003, abrange a extensão universitária com ênfase na inclusão social.