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Crianças, adolescentes, educadores, autoridades municipais e comunidade em geral discutiram a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) sediou, nesta sexta-feira (14), o XI Seminário Estadual Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com o tema: “Ser criança e ter infância: desafios para efetivação da garantia dos direitos infanto-juvenis no Brasil”. O evento faz parte da agenda de comemorações do aniversário do ECA e é a primeira realização do Núcleo Transdisciplinar de Defesa e Pesquisa da Criança e do Adolescente (NPCA).

Ao todo, o evento reuniu 250 participantes entre adolescentes, jovens, educadores sociais, psicólogos, professores e pessoas envolvidas na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes que participaram de oficinas e palestras rodeadas de muita música e imersão no universo lúdico.

A abertura do evento contou com a participação dos alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Carolina Fernandes Dias, do município de Ivatuba, que encantou todos os presentes. A diretora do CMEI, Valéria Bressianini, comemorou a participação no evento. “Nós estamos aqui para que as crianças possam ocupar lugares públicos importantes, como a Universidade, para que as famílias possam entender que esses espaços também possam ser representados pelas crianças”, declarou.

Em seguida, os participantes foram direcionados para o auditório do bloco B33, onde ocorreu a apresentação do grupo de teatro Meu Clown. Com muita alegria, descontração e música a trupe embalou parte da manhã do evento.

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Oficial - Depois foi o momento das autoridades ressaltarem a importância do evento e da discussão para a consolidação do ECA.  A professora Paula Natali, coordenadora do NPCA, ressaltou a importância do antigo PCA passar, agora, a assumir a composição de Núcleo. "O que dá mais força às ações da equipe". O pró-reitor de Extensão e Cultura (PEC), professor Rafael da Silva, salientou a importância da Defesa e Pesquisa da Criança e do Adolescente agora assumir o caráter de núcleo dentro da UEM. “Porque ganha uma atenção maior da sociedade”, lembrou o gestor.

Além de Silva, que representou a UEM, estiveram presentes membros da sociedade civil, da igreja católica e políticos. Dentre eles, o deputado federal e membro da comissão dos direitos humanos Tadeu Veneri (PT - PR), que ressaltou “a importância da discussão estadual sobre criança e adolescente estar acontecendo na UEM”.

A discussão ganhou ainda mais força com uma roda de conversa que contou com a presença de três adolescentes e educadores. Cada um contou sua história e sua experiência com a discussão dos direitos propostos pelo ECA. Após isso, o Restaurante Universitário (RU/UEM) recebeu todos para um almoço rodeado de muita integração entre os participantes.

O grupo Batuque do Formiga abriu as atividades da tarde com muita música e animação. A percussionista do grupo, Kimberlyn, que acompanhou toda a programação do seminário, comemorou a participação do grupo no evento. “Muito legal apresentar o projeto dentro da Universidade num evento sobre o ECA”.

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Tarde adentro 12 oficinas aconteceram, espalhadas por todo o campus-sede da UEM. Cada uma problematizou, de diferentes formas, o tema principal do seminário: “Ser criança e ter infância: desafios para efetivação da garantia dos direitos infanto-juvenis no Brasil”.

No encerramento das atividades, todos os participantes se reuniram no Gramado da UEM, para um ato final, marcando pelo caráter lúdico-político-artístico-pedagógico do Seminário.

Texto redigido em colaboração com o bolsista João Lazaretti, alunos do curso de Comunicação e Multimeios da UEM.