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Objetivo do prêmio é fomentar iniciativas que provocam transformação na cadeia produtiva da aquicultura

A professora do Departamento de Zootecnia (DZO) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maria Luiza Rodrigues de Souza, foi premiada na 13ª Edição do Aquishow Brasil 2024, realizado em maio, no Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento do Pescado Continental, do Instituto de Pesca (IP-Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em São José do Rio Preto, São Paulo.

O Aquishow Brasil destaca-se como um dos principais eventos de aquicultura no país e na América Latina, integrando todos os segmentos da cadeia produtiva, desde a produção até o consumo. Reconhecido como o epicentro dos lançamentos das principais tendências e inovações para a aquicultura brasileira, o evento é uma referência no setor.

O objetivo desta premiação é fomentar iniciativas inovadoras, capazes de provocar uma transformação real e permanente em toda a cadeia produtiva da aquicultura do país.

A premiação é composta por quatro categorias: Academia, Produção, Beneficiamento/Produto Final e Políticas Institucionais. Cada projeto inscrito apresentou um case de sua proposta, com texto e fotos referentes ao tema.

Na categoria “Academia”, os três finalistas foram: Amanda Rodrigues Maganbosco (Nanoemulsão para reversão sexual de tilápias), Marcelo Ricardo de Souza (Agrifutura Pescado) e Maria Luiza Rodrigues de Souza (Biofilmes produzidos a partir de colágeno extraído de peles de tilápia do Nilo, com e sem extrato de própolis, e sua aplicação como curativo biológico no processo de cicatrização). As professoras Maria Luiza Rodrigues de Souza e Eliane Gasparino participaram do evento e receberam o troféu.

O biofilme foi idealizado pela professora Maria Luiza e executado por sua orientanda, Gislaine Gonçalves Oliveira, como tema de tese de doutorado, sob coorientação da professora Eliane Gasparino. O biofilme produzido pode ser aplicado em processos de cicatrização tanto para animais quanto humanos. A aplicação do biofilme, com e sem a presença do extrato de própolis, apresentou resultados expressivos em análises clínicas, sendo uma alternativa promissora e inovadora na medicina regenerativa.