Viterbo, na Itália, recebeu, no dia 26, a comitiva da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para uma vista à Universidade de Estudos da Tuscia. Entre eles, o reitor Décio Sperandio, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Com 30 anos de existência, a instituição congrega cerca de 10 mil alunos, com faculdades e cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas.
Um dos destaques dessa universidade é o setor de Ciências Agrárias, com cinco cursos de graduação, seis mestrados e 18 doutorados. Outro diferencial é o setor de Ciências Econômicas, no qual, 97% dos alunos formados conseguem emprego na profissão no primeiro ano após a formatura, perfazendo o melhor índice de toda a Itália, segundo dados oficiais.

A comitiva foi recebida pelo professor Stefano Grego juntamente com os diretores de todas as áreas de conhecimento da universidade para uma apresentação sobre o sistema de ensino e pesquisa desenvolvido na instituição. Na ocasião, o presidente da Abruem, reitor João Carlos Gomes, fez uma apresentação do sistema estadual e municipal de universidades públicas brasileiras e as áreas consideradas de excelência de cada uma das 10 universidades representadas na comitiva.

Os representantes italianos e brasileiros ressaltaram a importância da visita oficial, que propiciará futuros convênios de cooperação técnica, científica e cultural entre as universidades brasileiras que fazem parte do Sistema Abruem e a Universidade de Estudos da Tuscia.

A comitiva brasileira também visitou a Universidade de Estudos de Firenze, na Florença. O vice-reitor de assuntos acadêmicos, Sandro Rogari, acompanhado dos diretores das faculdades, recebeu os reitores brasileiros e explanou sobre seu sistema de ensino, propondo para as universidades associadas da Abruem um convênio de cooperação, visando ao intercâmbio entre as universidades brasileiras e a italiana.

Essa universidade constitui-se como uma das mais tradicionais da Itália, com 12 faculdades e 184 cursos de graduação, 73 mestrados, 33 doutorados. Os representantes da Universidade de Estudos de Firenze ressaltaram que o maior interesse é a mobilidade acadêmica entre acadêmicos e docentes nas áreas de Arquitetura, Moda, Design e Ciências Agrárias, nas quais a instituição mais se distingue.

Durante a apresentação da Abruem, os reitores destacaram que as IES estaduais e municipais no Brasil são na grande maioria universidades multicampi, com a característica de trabalharem no desenvolvimento da região onde estão inseridas. Outro aspecto importante ressaltado foi em relação aos programas extensionistas, consideradas atividades muito relevantes executadas pelas universidades públicas estaduais brasileiras, com ênfase ao Programa Universidades Sem Fronteiras da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

As visitas pelas universidades italianas prosseguem até dia 4 de julho.

Informações: Neusa Santos de Souza