Começou, nesta segunda-feira (4), o curso de formação dos profissionais e estagiários que irão atender no Programa Patronato de Municipalização da Execução das Alternativas Penais. Com o objetivo de oferecer aos participantes informações sobre a concepção de atendimento na execução penal em meio aberto, o curso será realizado durante esta semana, de manhã e a tarde, na Unidade de Psicologia Aplicada (UPA).
As disciplinas, ministradas por técnicos da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju) abordarão os seguintes assuntos: Execução penal em meio aberto: relato de experiência; Competências interpessoais; Atribuições de natureza técnica em meio aberto; Direitos humanos; Noções sobre crime de trânsito; Drogadição: efeitos e consequências; O crime de violência contra mulher; Estratégias de inserção social às vistas da educação e do trabalho; Planejamento estratégico e estruturação de programas; Estratégias de ação na execução em meio aberto.
Antes do início das atividades, no cerimonial de abertura, o coordenador local do Patronato, professor Paulo Seron, do Departamento de Psicologia (DPI) da UEM, ressaltou o comprometimento que a equipe recém-formada já vem demonstrando, e destacou o Patronato como um salto significativo de qualidade em relação ao Programa Pró-Egresso. Com mais de vinte anos de experiência na assistência ao apenado e ao egresso, Seron afirmou que a rotina de trabalhos será constituída a partir do curso e das diretrizes estabelecidas pelo novo programa.
As ações do Patronato são estruturadas por meio da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) e da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Ainda durante a abertura do curso, o pró-reitor de Extensão e Cultura da UEM, Gilberto Catunda Sales, explicou que as universidades são as catalisadoras do processo que envolve o Patronato. De acordo com Sales, com o novo programa serão abertas novas possibilidades de ações de inclusão social dos assistidos, por meio do monitoramento, fiscalização e acompanhamento do cumprimento das alternativas penais.