Representantes de diferentes setores da sociedade local devem reunir-se, nesta segunda-feira, dia 17, para discutir sobre os desafios da Universidade
A Reitoria da Universidade Estadual de Maringá convidou representantes da sociedade civil organizada, políticos, diretores sindicais e autoridades religiosas para uma reunião a ser realizada no Gabinete da Reitoria, no dia 17 deste mês, com início às 9 horas.
O reitor Mauro Baesso quer apresentar os principais desafios da Universidade e pedir o apoio dos diferentes setores para uma luta que já vem sendo travada há tempos e que diz respeito a defesa da universidade pública de qualidade. Além disso, junto com o vice-reitor, Julio Damasceno, Baesso pretende sair com o grupo para uma visita às obras paradas na UEM, que também estão entre os problemas enfrentados pela Instituição hoje. O grupo sairá do Bloco da Reitoria.
Atualmente, existem 36 obras inacabadas, algumas delas iniciadas com a garantia de repasse de recursos do governo do estado, outras com verbas federais ou de projetos de pesquisa. Muitas destas obras dependem de recursos para serem concluídas. “São construções importantes que garantem a infraestrutura necessária para atender o movimento de expansão da UEM”, diz Carlos Augusto Tamanini, prefeito do câmpus. Ele faz referência, em especial, aos cursos criados a partir de 2010 e que até hoje dependem, na sua maioria, de estrutura física própria para as aulas.
Segundo Baesso, a proposta de reunir as entidades é também resgatar um pouco da história da Universidade. Afinal, ela foi criada a partir da vontade da comunidade maringaense e da região, que soube firmar coalizões externas e atuar para que o governo da época assinasse o projeto de lei de criação da UEM. Projeto este que obteve parecer favorável da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa por, principalmente, interiorizar o ensino superior.
“O que a história nos conta é que, quando a vontade de todos se volta para um objetivo coletivo, muito pode ser feito. É com esse mesmo espírito que estamos chamando a sociedade local e regional a sair em defesa da UEM”, pontuou o reitor, lembrando o momento crítico que a UEM atravessa. “Espero que a comunidade maringaense e regional mais uma vez se manifeste em favor da Universidade, que é um bem de todos”, finaliza Baesso.
O movimento em defesa da Universidade conta com o apoio da Seção Sindical dos Docentes da UEM, do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá e do Diretório Central dos Estudantes.
Para a reunião de segunda-feira, foram convidados representantes da Ordem dos Advogados do Brasil-Subseção de Maringá, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, da Curia Metropolitana, da Ordem dos Pastores de Maringá, dos Sindicados da Construção, do Vestuário, dos Comerciários, dos Metalúrgicos. Além de vereadores e representantes do poder Executivo de Maringá.