Lançada em julho deste ano, a Chamada Universal é uma das mais tradicionais do CNPq
Cinqüenta projetos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram contemplados na Chamada Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), conforme resultado divulgado, na última terça-feira (4), pelo órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Para o diretor de Pesquisa da UEM, professor Luiz Fernando Cótica, o fato é importante porque garante o dinheiro de custeio para pesquisa e aquisição de equipamentos, além de bolsas de apoio técnico aos projetos contemplados na instituição. Ainda segundo Cótica, que teve um projeto agraciado, os recursos do Edital irão garantir aos 50 projetos contemplados a manutenção da pesquisa para ao menos os próximos dois anos.
O CNPq aprovou, ao todo, 5.572 projetos de pesquisa, sendo 2.357 projetos da Faixa A (projetos de até R$ 30 mil), 1.976 da Faixa B (até R$ 60 mil) e 1.237 da Faixa C (até 120 mil).
Segundo o Conselho, este montante representa um aumento de 21% em relação à quantidade de projetos aprovados na edição anterior, em 2016, e inclui 2.516 bolsas de várias modalidades.
Quanto à distribuição regional, 47% dos projetos destinados são da região Sudeste, 23% da região Sul, 19% do Nordeste, 8% do Centro-Oeste e 3% da região Norte.
Lançada em julho deste ano, a Chamada Universal é uma das mais tradicionais do CNPq, apoiando projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação em qualquer área do conhecimento. Esta edição conta com um total de R$ 200 milhões, a serem liberados em até três parcelas.
Para este ano, a Chamada trouxe uma novidade: a inserção de bolsas de fomento tecnológico entre as modalidades permitidas e a liberação do número de bolsas a serem solicitadas por projeto, desde que o valor total da proposta ficasse dentro do limite estabelecido para cada faixa.
Para concorrer ao Edital, os proponentes tinham que ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes, título do doutor, ser o coordenador do projeto, ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto e não ter tido projeto aprovado com recursos da Chamada Universal MCTIC/CNPq 1/2016.
Já as entidades de execução podiam ser institutos científicos, tecnológicos e de inovação (ICT) ou empresas cadastradas no CNPq.
Dos R$ 200 milhões a serem liberados, R$ 150 milhões são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do orçamento do CNPq. Neste link o leitor pode ver os resultados, por faixa.