2020 09 18 HUM Gerais Gerericas Corredores Medicos Fachada 0006 1

A cada ano vem crescendo o número de mulheres na medicina. Hoje elas são a maioria entre os jovens médicos

A primeira semana de fevereiro é marcada pela comemoração do Dia da Mulher Médica que aconteceu no último dia 3. A data foi criada em homenagem a Elizabeth Blackwell primeira mulher a conseguir ser médica nos Estados Unidos e em todo o mundo.  No Brasil, uma gaúcha nascida em São Pedro do Rio Grande, Rita Lobato Velho Lopes, foi a primeira mulher formada em medicina.E no Paraná, temos Maria Falce de Macedo (1897), nascida em Curitiba e formada em medicina em 1919.

São estas pioneiras e desbravadoras, que permitiram as outras mulheres conquistarem espaços na medicina, onde havia predomínio masculino, notadamente em algumas especialidades. 

No Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) a equipe médica conta com 105 mulheres atuando nas mais diversas especializadas e setores do hospital, contribuindo para garantir o atendimento de qualidade e humanizado a população de toda região. Muitas são  formadas pelo curso de medicina da UEM. Hoje são atuantesdentro do HUM, nas mais diversas especialidades como cardiopediatria, nefropediatria, endocrinopediatria, ginecologia e obstetrícia, pediatria e neonatologia, endocrinologia adulto, reumatologia, dermatologia, medicina intensiva, hematologia, nefrologia, oncologia, medicina da família, patologia, infectologia , cirurgia pediátrica, neurocirurgia, ortopedia, cirurgia geralentre outras.

Ente elas está a Daniela Álvares Matsumoto, médica pediatra que atua no HUM desde 2003, primeiro como estudante, depois fez residência e em 2016 foi efetiva por concurso público. Atualmente é chefe da Pediatria do HUM, mas já foi diretora medica técnica do em 2019. Ela conta que o hospital esteve presente em sua vida desde muito cedo, pois sua mãe trabalhou como técnica de enfermagem no HUM. “Marquei Medicina na inscrição do meu primeiro vestibular e desde então lutei muito para alcançar esse objetivo que surgiu do nada e acabou se tornando tudo. Eu me sinto satisfeita e realizada com a minha profissão. Não consigo me imaginar fazendo algo diferente”, ressalta.

Outra profissional que tem orgulho de fazer parte do corpo clínico do hospital é a endocrinologista Letícia da Silva Gomes. Ela é formada há 14 anos e desde 2016 trabalha no HUM. É diretora clinica do HUM e atua na linha vermelha do nosso PA geral.“Escolhi a medicina porque gosto de cuidar das pessoas e buscar soluções de problemas. Com essa profissão pude aprender que apesar dos limites do ser humano cada vida é linda a sua maneira e deve ser respeitada e isso é muito gratificante”, conta.

Os homens ainda são maioria entre os médicos em atividade no Brasil, mas a diferença vem diminuindo ano a ano. Segundo o Conselho Federal de Medicina, em 2020, os homens representavam 53,4% e as mulheres 46,6% da população médica no país. Há cinco anos as mulheres eram 42,5% e no início da década de 90 apenas 30,8%. Vale destacar que entre os jovens as mulheres são a maioria, representando 58,5% entre os médicos até 29 anos de idade.

 

Os nossos parabéns a estas grandes mulheres médicas, pelo grande desafio enfrentado diariamente na profissão escolhida.