Laboratório realiza análises da composição química de moléculas orgânicas puras ou em misturas
Associado ao Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap) e ao Departamento de Química (DQI) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) viabiliza diversas pesquisas por meio da realização de análises da estrutura molecular de compostos orgânicos.
O laboratório está em atividade desde 1994, quando o primeiro aparelho capaz de realizar as análises foi instalado. O equipamento foi adquirido em 1992, por meio de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Em 2012 foi adquirido o segundo aparelho, por intermédio de projeto com o Comcap e recursos da Finep.
De acordo com o coordenador do laboratório, Ernani Abicht Basso, “a Ressonância Magnética Nuclear é uma técnica espectroscópica que utiliza ondas na faixa da radiofrequência para excitar determinados núcleos; os mais usados são o carbono e hidrogênio, quando os mesmos estão na presença de um forte campo magnético”.
O DQI mantém um servidor de nível superior atuando na manutenção dos aparelhos. Um bolsista do Comcap também atua no laboratório. As análises realizadas pelo laboratório de RMN são utilizadas na química e diversas áreas afins, como a farmácia, bioquímica, engenharia química e biologia, e por conta disso, existe uma demanda muito alta pelas análises do laboratório.
Para suprir essa demanda, o professor Basso conta que os equipamentos funcionam ininterruptamente, inclusive à noite e durante feriados. Por esta razão, há uma preocupação com a integridade dos aparelhos, especialmente durante quedas de energia.
Basso acrescenta que diversas pesquisas estão sendo conduzidas atualmente a partir das análises de RMN, as quais foram importantes em diversas pesquisas que terminaram na concessão de patentes para a UEM.