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Pavilhão Azul reúne arquitetura, zootecnia e a empresa júnior Teófilos, do curso de Farmácia da UEM

O Pavilhão Branco do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, onde ocorreu a Expociência, ficou lotado na tarde deste domingo, do último dia da Feira. O público adquiriu conhecimento ao mesmo tempo em que se divertiu com as atividades que a Universidade Estadual de Maringá (UEM) levou para a 48ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá - Expoingá 2022.

No Pavilhão Azul, o vice-reitor Ricardo Dias e a professora Beatriz Fleury e Silva, coordenador e membro do Laboratório de Pesquisa em Habitação e Assentamento Humano (LAPHA), estavam à frente de uma estação de trabalho, falando sobre as pesquisas que o grupo desenvolve nas áreas de habitação, cidade e patrimônio cultural.

carolina arquitetura

O professor estava ao lado da aluna Carolina Cardoso. Ela explicou que o grupo estava expondo maquetes de casas de madeira características dos primeiros anos da urbanização da área de Maringá. “A ideia é que a gente possa pensar em criar a memória destas casas, que a gente encontra cada vez em menor número na cidade”.

ricardo e debora

O vice-reitor Ricardo ainda interagiu com o grupo que estava em uma mesa, na ponta do estande: os alunos Eduardo Calixto, Irina Kataoka, Isadora Valério e Samile Fabrício, da Teófilos, empresa júnior do curso de Farmácia da UEM.  Para o grupo, estar na Expoingá é uma forma importante de contato com o público e uma oportunidade de mostrar que o farmacêutico é responsável por muitas tarefas.

“Atuamos muito além dos balcões das farmácias. Somos responsáveis pelo desenvolvimento de rótulos de alimentos e cosméticos; determinação de validade de produtos; e muitas outras atividades que são exigidas por lei para dar segurança ao consumidor”, explicou Irina.

MONTAGEM ZOO

Em outro balcão, estavam integrantes do Programação de Educação Tutorial (PET), da Zootecnia da UEM. O grupo mostrou ao público as inúmeras possibilidades de atuação do profissional da área. Além disso, por meio de um jogo da memória bem dinâmico, derrubaram alguns mitos sobre a produção de animais.

“Por exemplo, o que faz o frango de granja engordar não é a utilização de hormônio, mas a manipulação genética dos indivíduos. O frango não aceita o hormônio e, mesmo que isso fosse possível, o custo desta prática seria inviável para o produtor”, esclareceu o estudante Daniel Verdério, que estava no estande ao lado de Amanda Pereira e Ana Clara Andretto.

 

Expociência

abertura certa

No Pavilhão Branco, a Expociência: da terra ao espaço, recebeu centenas de visitantes, que aproveitaram dois giroscópios, alguns experimentos de Física e Matemática, e exposições com ambientes da mata atlântica e outros biomas do Paraná, além de exemplares de animais taxidermizados, que fazem parte do acervo do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), da Universidade de Maringá.

Na Exposaúde, o destaque foi para o treinamento de reanimação cardiopulmonar, realizado pelo curso de medicina; para o projeto de saúde bucal, que encantou crianças de todas as idades; e para a Liga Pediátrica, que realizou avaliação física e nutricional da garotada. 

NUTRICAO

Segundo a coordenadora das ações da UEM na Expoingá, a pró-reitora de Extensão e Cultura, Débora de Mello Sant’ Ana, “a comunidade interna da Universidade abraçou a feira com intensidade. Os grupos se organizaram, os cursos, as empresas juniores, os programas de pós-graduação, os grupos PET para estarem na feira e apresentarem seus projetos, com apoio dos técnicos-administrativos. Tivemos a participação de centenas de pessoas neste período, que vieram no contraturno, trabalharam na Universidade no período normal e dobraram a jornada na Feira, trocaram seus escritórios por período expandido. Além do conhecimento, esse é o nosso maior patrimônio, nossos servidores e estudantes, que não medem esforços para levar informação para a sociedade”, concluiu a professora.