Evento teve o objetivo de divulgar esses arranjos de pesquisa e incentivar o desenvolvimento científico
Universidade Estadual de Maringá (UEM) participou da Semana Geral dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs). O evento foi organizado pelo Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária (FA) e da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Mauro Ravagnani, esteve presente na abertura do evento, que ocorreu em Curitiba, mas também foi transmitido pelo Youtube, da FA.
A iniciativa tem como objetivo divulgar o sistema dos NAPIs, responsáveis por produzir pesquisa de uma forma diferente da convencional, além de discutir diversas pautas relevantes para a ciência. Os convidados apresentaram projetos sobre diferentes áreas do conhecimento científico: agricultura, biotecnologia, energia sustentável, educação, entre outros.
A UEM foi representada pela professora Débora Sant' Ana, da equipe do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), que participa do NAPI Educação para a Ciência - Conexão Ciência - C²; da professora Evanilde Benedito, do Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura - Nupélia, integrante do Napi sobre Biodiversidade - Serviços Ecossistêmicos; o professor Ivair Aparecido dos Santos, do Departamento de Física da UEM, que falou pelo NAPI Zero Carbono; e a professora Lindamir Hernandez Pastorini, da área de Botânica, do Departamento de Biologia, da UEM, integrante do NAPI Recursos Genéticos.
O que são os NAPIs: Os Arranjos são redes colaborativas de pesquisa voltadas à ativação e à consolidação de ecossistemas de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. “O foco está na melhor mobilização e integração entre território, empresas líderes, terceiro-setor e fatores-chave de desenvolvimento das regiões do Estado”, destacou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
O NAPI Educação para a Ciência - Conexão Ciência - C2 está em processo de implantação e sendo desenhado para o pleno funcionamento em todo Estado. “Neste momento já conta com dois grandes projetos de âmbito estadual, o Picce, Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola, coordenado pela Universidade Federal do Paraná e que envolve universidades federais e estaduais do Estado, dentre elas a UEM; e pelo projeto Repopar, Rede Paranaense de Popularização da Ciência, que envolve todas as universidades estaduais e a UVPR, Universidade Virtual do Paraná. "Esta Rede é coordenada pela UEM e ambas as iniciativas estão em andamento com financiamento da Fundação Araucária”, explicou a coordenadora das ações do NAPI, na UEM, Débora Sant' Ana.
A professora apresentou os resultados da organização na sexta-feira (16), na Fundação Araucária, em Curitiba. Além disso, 61 pessoas acompanharam o evento on-line. O outro coordenador do NAPI Educação para a Ciência, o professor Rodrigo Reis, da UFPR, destacou o que a equipe dele vem fazendo em torno do tema ciência cidadã e em parceria com instituições internacionais, outra questão que mobiliza professores e técnicos envolvidos no arranjo.
“Foi muito importante a participação porque consolidou a necessidade de conhecer nossa biodiversidade, a partir do investimento de recursos da Fundação Araucária, o que é fundamental na nossa área, que as demandas são altas”, destacou a outra professora presente, Evanilde Benedito.
Segundo o coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Marco Pelegrina, a ação do Napi Educação tem a ver com comunicação da ciência e é transversal, “Linkando as mais diferentes ações do Estado. Nosso esforço é encontrar uma plataforma para concentrar tantas informações. Chamo atenção para a parceria UVPR. A Universidade Virtual vem dando sustentação tecnológica para esses portais, que podem ser a solução para divulgar os nossos NAPIs. Esses arranjos são uma política da Fundação Araucária que deu muito certo. Reforçar essas parcerias é importante, porque quem ganha é o Paraná”, registrou o coordenador.
As informações sobre os NAPI podem ser acessadas na plataforma iAraucária. As transmissões estão disponíveis no canal da Fundação Araucária, no Youtube.