Iniciativa presenteia as mãe internadas com o carimbo da placenta, pintado com tinta guache
Com o objetivo de humanizar ainda mais o momento único que é o nascimento de uma criança, a equipe de obstetrícia e ginecologia do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) iniciou o projeto “Árvore da Vida”. A iniciativa presenteia as mulheres que dão a luz no hospital com o carimbo da placenta, eternizando o vínculo entre mãe e recém-nascido.
Depois do parto, a placenta passa por um processo de higienização para, então, receber o trabalho artístico. Com tinta guache, o órgão é colorido e depois é carimbado em folha de papel, assim o formato de uma árvore acaba se criando. Após secar, a arte é entregue à família, adicionado o nome do bebê, dados do nascimento, peso, estatura, os profissionais que prestaram a assistência e frases carinhosas escritas à mão.
“Quando chegam à unidade é oferecido o presente, independente se o parto será normal ou cesariana. Na admissão, falamos sobre o projeto e ofertamos como uma lembrança. Muitas mães já chegam ao hospital perguntando sobre o carimbo, manifestando seu desejo”, explica Patrícia Pedrina Ferreira da Silva, técnica em enfermagem.
Segundo a chefe de enfermagem materno infantil, Lorenna Viccentine, a iniciativa faz parte de uma reestruturação do setor de obstetrícia. As artes são feitas pela equipe de enfermagem da assistência ao parto e do alojamento conjunto. “Nos apoiamos nas experiências exitosas de outros hospitais e nos pedidos das famílias pelo carimbo da placenta. Desta forma, já foram entregues mais de 30 artes”, explica.
Lorenna ressalta que o momento do nascimento é muito especial na vida de uma mulher, algo tão singelo, particular, compartilhado com seus familiares e companheiro. “O atendimento humanizado à parturiente é de extrema importância para assegurar uma assistência satisfatória, de qualidade, em consonância com as evidências científicas e livre de violência obstétrica. Muitas ações estão sendo implantadas para alcançarmos nosso objetivo em melhorar a assistência ao parto e este projeto enriquece o atendimento humanizado.”