UEM desenvolve pesquisa genética com abelhas em Diamante do Norte

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    26-04-2024
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM), prevê a implantação de um centro de produção de rainhas de abelhas Apis mellifera africanizada, com foco em seleção e melhoramento genético, para incentivar produtores de mel da região.
    No início dos anos 2000, a Universidade Estadual de Maringá levou à Diamante do Norte um projeto para implantar a apicultura como fonte alternativa de renda nas vilas rurais. Deu tão certo que hoje a região tem a Associação dos Apicultores Orgânicos do Rio Paraná e a Cooperativa dos Apicultores do Rio Paraná reunindo dezenas de produtores rurais. Agora a meta é aperfeiçoar a produção, aumentando a produtividade por meio do aprimoramento genético. A doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Alessandra Benites, é quem está à frente do novo projeto.[ouça o áudio acima]

    Ela é orientanda do professor Vagner de Alencar Arnaut de Toledo, que reforça o papel da universidade no auxílio à comunidade, no caso, aos produtores rurais.[ouça o áudio acima]

    Para viabilizar a implantação do centro de produção de rainhas, cada produtor doou uma colônia de abelhas com objetivo de aumentar a variabilidade genética do plantel.[ouça o áudio acima]

    No último sábado, 20, foi realizado o 1º Dia de Campo de Apicultura na cidade. Ele reuniu estudantes, professores, servidores técnicos e parceiros da UEM, além de 27 produtores locais de mel. Os apicultores foram capacitados e poderão, futuramente, receber as abelhas melhoradas geneticamente no Câmpus Regional Noroeste e na Fazenda Experimental de Iguatemi. A capacitação aos produtores envolveu palestras sobre sanidade apícola, nutrição, seleção genética, introdução de rainhas, técnicas de manejo e aspectos econômicos da apicultura.

    O Paraná é o segundo principal produtor nacional de mel, com 7.844 toneladas produzidas pela espécie Apis mellifera em 2020, o que representa 15,2% de toda produção nacional. O representante do IDR-PR em Diamante do Norte, Tadeu Julio de Souza, destacou o impacto do projeto na produção local, na adoção de novas tecnologias no manejo das colônias e na produção de mel.[ouça o áudio acima]

    Alessandra comemora o fato de o projeto em desenvolvimento, no longo prazo, poder ajudar a aumentar a geração de renda de toda uma região.[ouça o áudio acima]

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